“A fotografia brasileira vem ganhando espaço a cada ano e Belém, berço de uma fotografia contemporânea explosiva e poética, é prova disso. Penso que o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia entrou de vez no calendário para artistas que utilizam a fotografia como expressão e que finalizam seus trabalhos em qualquer suporte, seja num papel fotográfico, de algodão ou mesmo em vídeos e projeções em superfícies diversas.
Fui selecionado nas duas edições do Prêmio, e constatei que o tratamento dado aos artistas e seus respectivos trabalhos é de extremo profissionalismo, desde o edital – claro e enxuto – até a devolução das obras. Isso com certeza é um ponto a ser avaliado. Este Prêmio é importante também, pois estimula os artistas a produzirem ou reverem seus trabalhos com o objetivo de inscrevê-los dentro do prazo estabelecido, gerando uma relação de ganho para todos.
É claro que receber um prêmio faz todo mundo feliz, mas ser selecionado, ter o trabalho dentro de uma exposição coerente com o tema e composta por artistas de todo o país e ainda ter o mesmo publicado num catálogo caprichado, já é motivo para qualquer um tentar a sorte e produzir para o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Meu primeiro trabalho, uma instalação com fotografias e vídeo, intitulado “sf/sm” e finalizado para o Prêmio, foi convidado para participar da exposição “Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira” em São Paulo [realizada em 2011].
A liberdade de expressão fotográfica é uma característica muito bacana do Prêmio, e falo isso baseado nos trabalhos que enviei, bem como nos trabalhos selecionados nas duas edições. Desejo vida longa ao Prêmio e que a participação de artistas do Brasil inteiro seja cada vez maior.”
Carlos Dadoorian (SP) – Selecionado no Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia em 2010 e 2011.