Pelo segundo ano, além da individual do artista convidado, o Museu da UFPA recebe, também, uma coletiva que traz um recorte do que de novo está se produzindo na fotografia paraense. Veteranos e jovens fotógrafos apresentam ao público seus mais recentes trabalhos. A mostra “Pequenas cartografias (e duas performances)” acentua mais ainda a intenção do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia de valorizar e fomentar a cultura paraense.
“Primavera”, de Rodrigo José é um trabalho desenvolvido no ambiente interno de uma casa, em que as fotografias procuram investigar o lado afetivo de um lugar que estava em via de desaparecer. É uma série em que a fotografia trabalha como um vetor de descobertas que possibilita a reflexão de um universo particular.
Confira a entrevista:
Debb Cabral – Primavera é uma época em que nem o sol e nem a sombra imperam. Como foi o processo de produção do teu trabalho para chegar nessa ideia?
Debb Cabral – Você participa de uma exposição que apresenta um recorte do que de novo está se produzindo na fotografia paraense. Como você observa isso?
Rodrigo José – Eu não me observo. Faço fotografia por que gosto, ou por que preciso, precisar num sentido de necessidade interior, talvez como uma necessidade existencial. Afinal, costumo dizer que me conheci mais através da fotografia do que em anos de terapia, rs.
Debb Cabral – Este ano o Prêmio está completando cinco anos. Como você o avalia?
A “Mostra dos artistas premiados e selecionados”, no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas; e as exposições “Cidade Invisível”, de Janduari Simões; e “Pequenas cartografias (e duas performances)”, com trabalhos de Marise Maués, Michel Pinho, Cinthya Marques, Rodrigo José, Marco Santos e Luciana Magno; no MUFPA, seguem com visitação até o dia 22 de junho de 2014. A entrada é franca.