Encontro com Fernanda Grigolin apresentará a biblioteca do Diário Contemporâneo

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Por: Debb Cabral

A parceria entre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Museu da UFPA e Tenda de Livros, projeto da artista Fernanda Grigolin será tema de um encontro com a artista no dia 23 de abril, às 18h, no Museu da UFPA, com entrada franca. O resultado dessa parceria é o lançamento da biblioteca da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia. Na ocasião, haverá também lançamento do livro “recôncavo”, um dos mais recentes trabalhos da artista e a distribuição do Jornal de Borda.

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Segundo Fernanda, a seleção, que será incorporada à Coleção, “é constituída por 50 livros de quase 40 autores, cujos critérios têm como parâmetros a diversidade de produções, artistas de origens distintas, livros do circuito de publicações independentes, livros de fotógrafos iniciantes e consagrados, livros produzidos por editoras, fotógrafos e artistas tanto mulheres quanto homens, livros de editores que atuam há tempos com livros e publicações de artista. Outro critério importante é o fato de alguns livros terem sido resultados de pesquisas dentro das universidades. A ideia é fomentar e promover o intercâmbio entre as múltiplas produções”. A Tenda de Livros atua como consultora e propositora da parceria.

Da esquerda para a direita: Adriel Visoto, Amanda Texeira, Lucia Loeb e Carine Wallauer
Da esquerda para a direita: Adriel Visoto, Amanda Texeira, Lucia Loeb e Carine Wallauer

Na mala da Tenda terão  desde de livros da plataforma Par(ent)esis da pesquisadora da UDESC Regina Melim (Santa Catarina), dos artistas Lúcia Loeb (São Paulo), Fábio Morais (São Paulo), de editoras independentes como Savant (Brasília), Azulejo Arte Impressa (Porto Alegre) e Pingado Prés (São Paulo), de fotógrafos como Ana Lira (Recife), Letícia Lampert (Porto Alegre), Francisco Costa Lima (Manaus), Guilherme Gerais (Londrina), Mariana David (Salvador) até livros que são resultados de pesquisas dentro da universidade, com destaque para Adriel Visoto (UNICAMP) e Franciele Favero (UDESC).

OFICINA RELACIONA O LIVRO E A FOTOGRAFIA

Fernanda Grigolin também estará em Belém para ministrar a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, de 21 a 24 de abril, no MUFPA, que também integra a programação do VII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.

A proposta é realizar uma oficina de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros de quatro horas, divididos entre exposição teórica (de sua pesquisa de mestrado sobre livro de artista) e acompanhamento de projetos individuais em livros. As etapas de produção, edição e circulação de livros, e a relação da fotografia com o livro de artista são os panos de fundo da oficina.

A TENDA

A Tenda de Livros é um projeto de circulação de livros que promove encontros, exposições, bate-papos, troca de livros e vendas.  O projeto nasceu do processo de pesquisado de mestrado e de sua atuação na área de publicações.  A primeira etapa do projeto ocorreu de junho de 2014 a junho de 2015 na Feira de Artesanato do Museu do Ipiranga, no Parque da Independência em São Paulo com o intuito de fazer circular livros de artistas e editores de várias regiões do Brasil.  Em seguida, o projeto passou a viajar e ser um lugar itinerante de curadoria e circulação de livros brasileiros, realizando atividades na Oficina Cultural Oswald de Andrade (São Paulo), Biblioteca Aeromoto (México) e ESAD (Caldas da Rainha, Portugal). No segundo semestre deste ano, a Tenda começará suas atividades como propositora editorial: lança a coleção Pretexto, voltada à escrita em arte, tanto de artistas quanto de pesquisadores. O primeiro número é sobre livro de fotografia.

Livro de Lucia Loeb
Livro de Lucia Loeb

EXPOSIÇÕES DO DIÁRIO CONTEMPORÂNEO

A sétima edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é dedicada especialmente à constituição oficial da Coleção Diário Contemporâneo Fotografia, exibida no Museu da UFPA e no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas até 19 de junho, contando com 46 trabalhos todas as regiões do país.  Também faz parte da programação desta edição a exposição “Belém: ressacas, heranças”, que reúne trabalhos de oito artistas atuantes em Belém que apresentam um olhar mais crítico em relação à cidade. A seção de livros do Projeto Tenda de Livros será incorporada à Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia por meio da inserção da biblioteca do Museu da Universidade Federal do Pará.

Lista de participantes da biblioteca da Coleção Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia

01. Abrasiva (Rio de Janeiro/RJ)

02. Adriel Visoto (Campinas – SP/Brasópolis – MG)

03. Alberto Bitar (Belém/PA)

04. Amália Barrio e Cuadra (Campinas-São Paulo/SP)

05. Ana Lira (Recife/PE)

06. Andre Penteado (São Paulo/SP)

07. Amanda Texeira (Porto Alegre/RS)

08. Azulejo Arte Impressa (Porto Alegre / RS)

09. Camila Otto e André Hauck (Belo Horizonte/MG)

10. Carine Wallauer (Porto Alegre/RS)

11. Carolina Cattan (Rio de Janeiro/RJ)

12. Claudia Zimmer (Florianópolis/SC)

13. Edições Tijuana (São Paulo/SP)

14. Elaine Pessoa (São Paulo/SP)

15. Fabio Morais (São Paulo/SP)

16. Felipe Russo (São Paulo/SP)

17. Fernanda Grigolin (Campinas – São Paulo /SP)

18. Franciele Favero (Florianópolis/SC)

19. Francisco Costa Lima (Manaus/AM)

20. Guilherme Gerais (Londrina/PR)

21. Ionaldo Rodrigues (Belém /PA)

22.João Castilho (Belo Horizonte/MG)

23. José Diniz (Rio de Janeiro/ RJ)

24. Jonathas de Andrade (Recife/PE)

25.Pingado Prés (São Paulo/SP)

26. Plataforma Par(ent)esis/ Regina Melim (Florianópolis/SC)

27. Kamikaze (São Paulo/ SP)

28. Laura Del Rey e Alziro Barbosa (São Paulo/ SP)

29. Letícia Lampert (Porto Alegre/RS)

30. Lila Botter e Rafaela Jemmene (São Paulo/SP)

31. Luana Navarro (Curitiba, PR)

32. Lucia Mindlim Loeb (São Paulo/SP)

33. Mariana David (Salvador/ Bahia)

34. Paula Sampaio (Belém/PA)

35.Rafael Adorján (Rio de Janeiro/RJ)

36. Rony Maltz (Rio de Janeiro/RJ)

37. Savant Editora (Brasília/DF)

38. Silvino Mendonça (Brasília/DF)

39. Walda Marques (Belém/PA)

A ARTISTA

Fernanda Grigolin, é artista visual, editora e pesquisadora.  Por dez anos foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos (USP) e é mestra em artes visuais na UNICAMP. É idealizadora do Jornal de Borda e da Tenda de Livros.  Vive e trabalha entre Campinas e São Paulo.

SERVIÇO: Encontro com Fernanda Grigolin apresentará a biblioteca do Diário Contemporâneo. Data: 23 de abril de 2016. Horário: 18h. Local: Museu da UFPA (Av. Governador José Malcher (esquina com Generalíssimo Deodoro). O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale; apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/SECULT-PA, Sol Informática e Museu da UFPA. Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; premiodiario@gmail.com, contato@diariocontemporaneo.com.br e www.diariocontemporaneo.com.br.

Selecionados para o oficina com Fernanda Grigolin

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Por: Debb Cabral

O processo seguiu os seguintes critérios de seleção:

  • Carta de intenção;
  • Relação com livro/produção;
  • Diversidade;
  • Currículo
Foto: Fernanda Grigolin
Foto: Fernanda Grigolin

Assim foram selecionados os nove candidatos que participarão da oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”. São eles:

1. Val Sampaio;

2. Maria Madalena Felinto;

3. Alberto Bitar;

4. Ionaldo Rodrigues;

5. Cinthia Rodrigues;

6. Edith Pereira;

7. Aline Folha.

8. Marise Maués

9. Patrick Pardini

A oficina será de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros, divididos entre exposição teórica e acompanhamento dos projetos individuais em livros dos participantes. A ação formativa compõe a programação da 7ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.

“A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”

Datas: 21 a 24 de abril de 2016

Horário: de 09 às 13h

Local: Museu da UFPA

Diário Contemporâneo abre exposições em edição histórica

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Por: Debb Cabral

As noites de 14 e 15 de abril marcaram o lançamento oficial da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia. Na ocasião ainda foi apresentada a mostra especial que também se divide entre o Museu da UFPA e o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. Segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, apesar de ocorrer na época de comemoração dos 400 anos da cidade, “nós não queríamos transformar uma exposição sobre Belém em algo romantizado e equivocado. Nós estamos em uma cidade potente, uma cidade importante, mas que está repleta de problemas de manutenção, de memória urbana e de cidadania. Então, nossa ideia para esta exposição foi chamar pessoas que estão atuando e pensando essa cidade”, explicou.

Belem.Pará.Brasil. CIDADE. Abertura do VII Premio Diario de Fotografia, na Casa das 11 Janelas. 14/04/2016. FOTOS: jader Paes. Diario do Pará
Foto: Jader Paes/Diário do Pará

O Espaço Cultural Casa das Onze Janelas é o museu de arte contemporânea de Belém, um espaço democrático e já consolidado no cenário artístico nacional. Mariano o destacou como ponto de convergência entre a produção local e a nacional. Ele é o lar de outras coleções de arte contemporânea, as quais a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia se junta. “A Coleção só existe porque há, em Belém, espaços sedimentados de produção e debate artístico”, afirmou.

O Museu da UFPA foi a primeira casa a receber o projeto ainda em 2010, só no ano seguinte o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas se juntaria na parceria. Segundo Jussara Derenji, diretora do MUFPA, “formar uma coleção, em dois museus contemporâneos, é um testemunho importantíssimo do nosso tempo. Tempo este que não é tempo muito agradável e não é um tempo de muitas certezas, mas sim um tempo de desencontros. Esta coleção vai permanecer exatamente como testemunho deste tempo que nós estamos vivendo”, disse.

Jussara lembrou da iniciativa de Assis Chateaubriand ao formar a “Coleção Brasiliana”, de grande importância por reunir obras que contam a história da arte brasileira. Essa iniciativa serviu como referência para diversos museus formarem coleções assim. “Na importância eu tenho certeza de que nós teremos, com o Diário Contemporâneo, algo muito similar ao que ele pensou e que conseguiu. Essa coleção honra todos nós e vai ser o nosso testemunho para o futuro”, finalizou.

VISITAÇÃO

A exposição “Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia”, que traz os trabalhos que integram a coleção de fotografias do projeto é vista, em 2016, pela primeira vez formando um conjunto constituído oficialmente. As obras ficam sob a guarda do Museu da UFPA e do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. Além disso, os dois espaços recebem a mostra especial “Belém: Ressacas, Heranças”, com trabalhos de fotógrafos atuantes no Pará. A entrada é franca e a visitação segue até dia 19 de junho.

SERVIÇO: O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; contato@diariocontemporaneo.com.br, premiodiario@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

Diário Contemporâneo abre exposições nos dias 14 e 15 de abril

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Por: Debb Cabral

Após muito trabalho e organização sistemática, a exposição “VII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia”, que traz os trabalhos que integram a Coleção de Fotografias do projeto será vista pela primeira vez em um conjunto constituído oficialmente. A abertura está marcada para o dia 14 de abril, às 19h, no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas. No dia seguinte, também às 19h, o Museu da UFPA inaugurará a segunda parte da mostra com as obras sobre a sua guarda. Além disso, os dois espaços receberão a mostra especial “Belém: Ressacas, Heranças”, com trabalhos de fotógrafos atuantes no Pará. A entrada é franca.

Morar (Coletivo Garapa)
Morar (Coletivo Garapa)

Desde o início da sua atuação, o Diário Contemporâneo sempre buscou ser mais que um prêmio. Tanto que em 2016 ele teve seu edital suspenso para que pudesse se dedicar a formalizar a coleção de fotografias que vinha reunindo desde a sua primeira edição. São trabalhos em fotografia, vídeo, instalação e outras linguagens produzidos por 44 artistas de todas as regiões do pais. Belém recebe, através da ação do projeto, uma coleção de fotografia contemporânea que está sob a guarda das duas instituições públicas parceiras: o Espaço Cultural Casa das 11 Janelas e o Museu da UFPA.

Sem título, da série Lugares Imaginários (Octavio Cardoso)
Sem título, da série Lugares Imaginários (Octavio Cardoso)

Serão vistos trabalhos de Carlos Dadoorian (SP), Luiz Braga (PA), Coletivo Garapa (SP), Ilana Lichtenstein (SP), Lívia Aquino (SP), Lucas Gouvêa (PA), Daniela Alves e Rafael Adorjan (DF e RJ), Emídio Contente (PA), Wagner Almeida (PA), Marcio Marques (SP), Renan Teles (SP), Ricardo Hantzschel (SP), Alex Oliveira (BA), Diego Bresani (DF), Yukie Hori (SP), Francilins Castilho Leal (MG), Ivan Padovani (SP), Ionaldo Rodrigues (PA), Rafael D’Alò (RJ), Randolpho Lamonier (MG), Pedro Clash (SP), Daniela de Moraes (SP), Dirceu Maués (PA), Felipe Ferreira (RJ), Guy Veloso (PA), Júlia Milward (RJ), Marco A. F. (RS), Marise Maués (PA), Marcílio Costa (PA), Pedro Cunha (CE), Tom Lisboa (PR), Tuca Vieira (SP), Véronique Isabelle (Canadá), Alberto Bitar (PA), Ana Mokarzel (PA), Janduari Simões (BA), Jorane Castro (PA), Miguel Chikaoka (SP), Octavio Cardoso (PA), Roberta Carvalho (PA), Walda Marques (PA), José Diniz (RJ), Mateus Sá (PE) e Péricles Mendes (BA).

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A mostra especial desta edição, intitulada “Belém: Ressaca, Heranças” terá, segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, “a cidade e seu espaço urbano como objeto de reflexão em um momento histórico em que completa seus 400 anos. A proposta da curadoria aos artistas participantes foi pensar a cidade criticamente tendo como referência a estrutura física e simbólica de alguns de seus patrimônios arquitetônicos em processo de transformação”. Trabalhos de Alexandre Sequeira, Ana Mokarzel, Coletivo CêsBixo, Luiz Braga, Martin Perez, Paula Sampaio, Walda Marques e Wagner Almeida apresentarão um olhar crítico sobre a cidade na mostra que também se dividirá entre ambos os espaços expositivos.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo abre exposições. Datas: 14 e 15 de abril de 2016. Horário: 19h. Locais: Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Praça Frei Caetano Brandão s/n – Cidade Velha) e Museu da UFPA (Av. Governador José Malcher (esquina com Generalíssimo Deodoro). Entrada franca. Visitação até 19 de junho. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; contato@diariocontemporaneo.com.br, premiodiario@gmail.com e http://www.diariocontemporaneo.com.br.

Abertas as inscrições para oficina com Fernanda Grigolin

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Por: Debb Cabral

A pesquisa e o trabalho de aproximação entre a fotografia e o livro tem destacado Fernanda Grigolin no meio das artes visuais. Pensando nisso, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia tem em sua programação a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, com a artista curitibana que vive entre Campinas e São Paulo. A ação formativa ocorrerá no período de 21 a 24 de abril, das 09 às 13h, no Museu da UFPA. O público-alvo são os artistas e fotógrafos que tenham um projeto de publicação. As inscrições, que são gratuitas, seguem abertas até dia 14 de abril e serão feitas via ficha de inscrição disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br. As vagas são limitadas.

Livro recôncavo - Foto: Fernanda Grigolin
Livro recôncavo – Foto: Fernanda Grigolin

A oficina será de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros, divididos entre exposição teórica e acompanhamento dos projetos individuais em livros dos participantes.

Segundo Fernanda, “as ações de produzir, editar e circular integram a produção do livro, sendo ele uma ferramenta de expressão”. Assim, cada participante será motivado a trazer um trabalho individual e apresentá-lo coletivamente.

A oficina contará, ainda, com uma imersão pratica de criação de livros durante os encontros. “O livro é uma mídia, tem na sua essência a multiplicidade e a potência da circulação. A fotografia também possui, entre suas características, a multiplicidade e a distribuição. E, por isso, a abordagem da oficina tem como característica falar dos elementos gráficos e projetos que tenham na sua essencial a vontade da tiragem de um alcance em larga em escala”, ressaltou.

Com metodologia participativa, a ação formativa seguirá os seguintes pontos fundamentais:  apresentação teórica sobre o livro e a fotografia e suas relações históricas; apresentação da pesquisa de mestrado de Fernanda Grigolin e suas referências teóricas; exibição e discussão sobre livros de fotografia contemporâneos e seus respectivos autores e apresentação dos trabalhos individuais dos participantes.

Após a oficina, será doado ao Museu da UFPA, a custo simbólico, um conjunto de livros de artista e livros sobre fotografia para formação da biblioteca do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, que está sendo construída sob a consultoria da fotógrafa.

A ARTISTA

Fernanda Grigolin é artista visual, editora e pesquisadora. Por dez anos foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos (USP) e é mestra em artes visuais na UNICAMP. É idealizadora da Tenda de Livros e do Jornal de Borda, uma publicação semestral de arte, com projeto gráfico de Lila Botter. O Jornal de Borda conta com a colaboração de artistas, editores, curadores e pesquisadores. Cada edição gira em torno de um tema: na primeira, foi sobre o ato de editar e a segunda abordou a circulação da arte. A terceira, em preparação, será sobre feminismos.  Borda está no limite do que seria um jornal, utiliza-se do formato, da rapidez e do texto curto, mas sem o caráter noticioso.

Um dos mais recentes projetos de Fernanda é “recôncavo”, um livro de artista que parte do fotográfico para construir um lugar.  O recôncavo pode ser um antro, um buraco, uma cova, uma região geográfica delimitada ou nosso próprio corpo. Entre as imagens, há a única foto que Fernanda possui com seu pai. O livro “recôncavo” foi vencedor do edital de livro de artista do Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura de São Paulo, em 2014.

SERVIÇO: Abertas as inscrições para oficina com Fernanda Grigolin. As inscrições são feitas pelo site www.diariocontemporaneo.com.br até 14 de abril. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002, 98367-2468, premiodiario@gmail.com e contato@diariocontemporaneo.com.br.

A valorização do processo e das trocas na oficina de Dirceu Maués

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Por: Debb Cabral

A manhã do último sábado (09), marcou o início da oficina “Horizonte Reverso”, com Dirceu Maués, pelo VII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, como um momento de trocas, sejam elas sobre a fotografia, seu processo e a vontade de fazê-la.

Dirceu falou sobre sua trajetória artística, destacando a fotografia pinhole, que o interessou muito por trabalhar com um processo mais artesanal. Ele, que estava fora da academia, se dedicando somente ao trabalho fotográfico, contou que “voltar a universidade foi muito importante, porque ajuda muito você ouvir o outro. Esse espaço de discussão está sendo fundamental”.

Foto: Joseh Leandro Miranda
Foto: Joseh Leandro Miranda

O artista desenvolve um trabalho autoral que mescla as áreas da fotografia, da instalação, do cinema e do vídeo. A base da sua pesquisa é a construção de câmeras artesanais e utilização de aparelhos precários.  “Meu trabalho está num momento em que eu não uso o dispositivo para fotografar, o dispositivo que vira o próprio trabalho por meio de instalações e da inserção delas nos espaços expositivos e na própria cidade”, disse.

A instalação “Horizonte Reverso”, que dá nome a oficina, foi vencedora, em 2015, do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. São várias câmeras escuras que formam um mosaico. Neste não há uma fragmentação, mas uma multiplicação da imagem. “O trabalho do Dirceu intervém na paisagem e mexe com o público”, observou Lucia Gomes, participante da oficina.

Essa obra, quando em contato com o público, o leva a olhar de uma forma completamente diferente e provoca reflexões, pois modifica o espaço e atinge de diferentes maneiras as pessoas. “É legal abrir o trabalho para quem está passando, não fazer a fotografia, mas abrir a imagem para as outras pessoas. A caixa acaba funcionando como um dispositivo para que as pessoas percebam aquela paisagem que ignoram todo o dia”, refletiu o fotógrafo.

O grande destaque da obra “Horizonte Reverso” é o processo, seja ele de pré ou pós-produção. As dificuldades de montagem das caixas resultaram na busca constante de alternativas, se na edição anterior a obra foi feita com caixas de papelão recicladas, este ano ela será montada com compensado, também reutilizando uma madeira que já tem uma história anterior.

>>Veja imagens dos dias seguintes. Fotos: Dirceu Maués.

Os dois dias seguintes da oficina (10 e 11) serão dedicados a essa montagem coletiva, na qual Dirceu compartilhará seu processo criativo. O resultado será visto durante as mostras desse ano, montado no arco de entrada do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. Dessa maneira, quem até mesmo quem olhar de fora, da praça, poderá ver a parede de caixas e as imagens que se formam. A obra integra a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia.

Visitas escolares já podem ser agendadas

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Por: Debb Cabral

As visitas às exposições são experiências de troca entre as obras e o público e esses momentos se tornam muito melhores quando há uma equipe de educadores pronta para receber, estimular e facilitar o processo de reflexão. As mostras do 7º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia estarão presentes no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas e Museu da UFPA. A visitação é livre e gratuita, porém a visita de grupos escolares, que ocorrerá no período de 19 de abril a 17 de junho, está sujeita a solicitação de agendamento e reserva de datas com antecedência. Os professores que queiram levar as suas turmas podem solicitar o agendamento das visitas pela ficha de inscrição ou pelo telefone 4009-8845, do Sistema Integrado de Museus (SIM), no horário de 09 às 15h. As solicitações estão sujeitas à disponibilidade de agenda. Após o cadastramento de informações no site, todos os pedidos serão respondidos por email ou telefone.

Belém, Pará, Brasil. Você. Visita de alunos da Escola Estadual Alves Maia à exposição da artista convidada do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Jorane Castro, no Museu da UFPA. 14/05/2015. Foto: Octavio Cardoso/Diário do Pará.
Foto: Octavio Cardoso/Diário do Pará

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia capacitou uma equipe inteira de mediadores culturais que estarão divididos entre os dois espaços expositivos e irão receber o público promovendo o diálogo com as obras da Coleção de Fotografias e da Mostra Especial, coletiva de fotógrafos atuantes no Pará. Os mediadores participaram de um minicurso que norteou “questões essenciais para a formação do debate sobre o tema, através de discussões voltadas para o contexto histórico, a sensibilização do ponto de vista artístico e sociopolítico, tornando questionadores ao público visitante que integra o Projeto”, contou Cinthya Marques, coordenadora da ação educativa desta 7ª edição intitulada “Trajetórias educativas: por um olhar em expansão”.

O objetivo não é somente aproximar o público das obras de arte, mas também propiciar um ambiente favorável para a formação do olhar e uma reflexão entre a arte e o mundo. Os mediadores trabalharão através de dinâmicas e atividades educativas tendo como suporte o tabloide do projeto que será distribuído entre os visitantes e que contará com materiais de consulta e subsídios pedagógicos para serem desenvolvidos em sala de aula.

“Durante o período de exposição serão propostos percursos educativos para as visitas em prol da sensibilização do olhar a partir das obras do acervo, de modo que o público conheça a coleção constituída e observe um panorama do Prêmio enquanto espaço de discussão sobre fotografia contemporânea na região Norte”, finalizou.

SERVIÇO: Visitas já podem ser agendadas. O agendamento de visitas pode ser feito via ficha de inscrição, que está disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br ou pelo telefone  4009-8845, do Sistema Integrado de Museus (SIM), no horário de 09 às 15h. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 8367-2468, contato@diariocontemporaneo.com.br e premiodiario@gmail.com.

Abertas as inscrições para a oficina “Horizonte Reverso”, com Dirceu Maués

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Por: Debb Cabral

Vencedor em 2015 do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia com a instalação “Horizonte Reverso”, o paraense Dirceu Maués ministrará a oficina que leva o mesmo nome de sua obra. A ação formativa ocorrerá no período de 09 a 11 de abril, das 10 às 12h, na varanda do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. A ficha de inscrição está disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br. As inscrições são gratuitas e seguem abertas até o dia 06 de abril.

Belém, Pará, Brasil. Fotografia. Instalação do trabalho Horizonte Reverso de Dirceu Maués. Mostra da VI edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Foto: Irene Almeida
Foto: Irene Almeida

Desde 2003 Dirceu desenvolve um trabalho autoral que mescla as áreas da fotografia, do cinema e do vídeo. A base da pesquisa é a construção de câmeras artesanais e utilização de aparelhos precários.

A instalação “Horizonte Reverso revela um mundo de ponta cabeça. Nela a mágica e imaterial imagem se projeta no interior das várias câmeras escuras num mosaico em constante mudança. A oficina é em colaboração com o trabalho de intervenção do artista. Os integrantes terão acesso ao processo de criação do fotógrafo, discutindo a relação com os dispositivos tecnológicos e participando da construção das câmeras escuras. A obra que integra a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia será exibida na varanda do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas durante as exposições da 7ª edição.

Dirceu Maués – Vive em Brasília. Graduado em Artes Plásticas pela UNB (2012). Mestrando do Programa de pós-graduação em Arte – UNB. Atuou como fotógrafo dos principais jornais impressos em Belém, de 1997 a 2008. Em 2003, iniciou trabalho autoral nas áreas da fotografia, cinema e vídeo, o qual tem como base pesquisas com a construção de câmeras artesanais e utilização de aparelhos precários. Em 2009 foi artista residente pelo programa Rumos Itaú Cultural em KünstlerhausBethanien/Berlim. No mesmo ano, recebeu a bolsa Funarte de estimulo à criação artística e participou do projeto Encontros com a Fotografia – FNAC. Participou como artista convidado da 16a Bienal de Cerveira – Portugal, 2011 e do 17º Festival Internacional de Arte contemporânea SESC_Videobrasil, 2011, onde recebeu prêmio de Residência em WBK – VrijeAcademy – Haia, Holanda. Seus trabalhos fazem parte dos acervos: Coleção Pirelli-Masp de Fotografia, Coleção FNAC, Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC – Videobrasil, MAC – PR (Museu de Arte Contemporânea – PR), MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto), MEP (Museu do Estado do Pará), Coleção Joaquim Paiva e Coleção Rubens Fernandes Jr.

SERVIÇO: Dirceu Maués realiza oficina pelo Diário Contemporâneo. As inscrições são feitas pelo site www.diariocontemporaneo.com.br até 06 de abril. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002, 98367-2468, premiodiario@gmail.com e contato@diariocontemporaneo.com.br.

Construção e reflexão no minicurso de formação de mediadores

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Por: Debb Cabral

Um final de semana inteiro foi dedicado ao minicurso “Trajetórias educativas: por um olhar em expansão”, do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, destinado a formar um grupo de educadores que seja o suporte no diálogo entre as obras e o público que visita as exposições.

Cinthya Marques, coordenadora da Ação Educativa, abordou aspectos da Coleção de Fotografias proposta para esta edição e que compõem o projeto deste ano. Referências de pesquisa em fotografia e arte foram trocadas, além do material de suporte que foi dado aos participantes.

Belém, Pará, Brasil. Cidade. VII edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, realiza no SIM o mini-curso do projeto educativo "Trajetórias educativas: por um olhar em expanção" com a coordenadora Cinthya Marques. 12/03/2016. Foto: Irene Almeida.
Foto: Irene Almeida

Com o apoio do texto “Cotidiano, Colecionismo, Arte e Museu” de Afonso Medeiros, ela debateu o conceito e a origem da ideia de coleção. A problematização do acervo, bem como os critérios de escolhas de obras de arte também tiveram espaço no minicurso, mas o foco principal era o acesso democratizado. “Os museus se dedicam a conservar, resguardar e divulgar as obras de arte”, destacou a educadora.

A arte é muitas vezes vista com algo distante, restrita ao conhecimento dos iniciados. Daí que surgiu a necessidade dos mediadores, nas palavras de Afonso, “para nos guiarem por entre os labirintos das exposições, para induzirem a interlocução e reduzirem qualquer irregularidade”. O museu tem que ser visto como um espaço de encontro e não de intimidação, para isso é necessário respeitar o tempo das pessoas e deixa-las à vontade no espaço expositivo. Isso ajuda na comunicação com o público, pois ele não se sente inibido, torna-se mais participativo e começa a compartilhar suas experiências também.

Belém, Pará, Brasil. Cidade. VII edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, realiza no SIM o mini-curso do projeto educativo "Trajetórias educativas: por um olhar em expanção" com a coordenadora Cinthya Marques. 12/03/2016. Foto: Irene Almeida.
Foto: Irene Almeida

Tiago Freitas, participante do minicurso e que já atuou como mediador, observou, “nós estamos ali para facilitar o acesso das pessoas às obras, mas a gente acaba aprendendo muito e incorporando esse aprendizado a nossa mediação”. Enxergar as obras pelo seu olhar, pelo olhar do artista, pelo olhar do outro, tudo isso expande a relação com a arte e exercita o respeito mútuo no contato com uma perspectiva diferente.

“A mediação é como um jogo de tensões, então a gente tenta tornar aquela experiência o mais agradável possível”, apontou o participante Rodrigo José. Isso pode ser feito através de uma contextualização que ajuda a resinificar aquela obra que parecia banal ou desinteressante à primeira vista.

COMPARTILHAMENTO

Instigar o público é o objetivo e para isso os mediadores foram colocados no lugar dele. Reflexões sobre as obras que integram a Coleção, compartilhamento de informações e dinâmicas serviram para proporcionar uma nova forma de ver a arte. Se conhecer, compartilhar sobre si e conhecer o outro, foi assim que a dinâmica “Fio da Memória” fez com que os participantes falassem sobre o que colecionavam ou já colecionaram, partilhando aquilo que era mais precioso para si. Profissionais do Sistema Integrado de Museus (SIM) também participaram da capacitação como uma forma de atualização, além encontrarem no minicurso uma oportunidade de dividir experiências e inquietações.

Cada participante sorteou um trabalho da Coleção para estudar, analisar e fazer relações entre outras obras. O resultado foi uma visão muito mais completa do acervo do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, pois esses trabalhos já foram expostos em edições passadas, mas a formação em conjunto será inédita. “É uma oportunidade de vivenciar essa experiência, de pessoas que já viram os trabalhos em outros anos e que agora vão ver de novo. A pessoas mudam e os trabalhos também mudam. É preciso ter um olhar mais sensível em relação a isso”, finalizou Cinthya.

A partir desse minicurso será formada a equipe que trabalhará na ação educativa dessa edição. Eles ficarão à disposição para dar suporte ao público visitante e terão a dedicação reforçada na visitação escolar, com dinâmicas e o subsidio pedagógico do tabloide, colocando os alunos como protagonistas do processo de reflexão artística.

Diário Contemporâneo realiza oficinas nas escolas

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Por: Debb Cabral

A maior das programações formativas já realizadas pelo Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia começou em um ambiente diferente: na escola. Os alunos e professores sempre visitaram os espaços expositivos com as mostras do Projeto, mas dessa vez o percurso se inverteu, o Diário Contemporâneo que foi até eles.

Belem, Pará, Brasil. Belém. Pincel de Luz, oficina sobre fundamentos da fotografia para crianças do ensino fundamental na Escola Rotary Foto: Janduari Simões/Diario do Pará. 14.03.2016
Foto: Janduari Simões

A Escola Municipal Rotary, localizada no bairro da Condor, foi a primeira a receber a oficina “Experiência do Olhar”, realizada por Irene Almeida, com assistência de Rodrigo José. Na ocasião, alunos do 2º ano do Ciclo III (7º ano do Ensino Fundamental) conheceram a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia e a proposta dessa edição. Imagens das obras foram entregues aos estudantes e eles escolheram, cada um, a que mais se identificavam. Na explicação, revelavam mais sobre si mesmos, sobre suas lembranças e seu imaginário.

A atividade seguinte foi a de construção da câmera obscura, processo desencadeador da compreensão da formação da imagem. “Vamos mostrar do que o artista se apropriou para realizar o seu trabalho”, disse Irene, usando como referência a obra “Horizonte Reverso”, do paraense Dirceu Maues, artista premiado na 6ª edição.

A tarde era chuvosa, mas o convite a olhar o céu através de algo construído com as próprias mãos era irrecusável. “Para mim era só uma caixa qualquer, mas depois que eu vi a imagem, eu achei bacana”, contou Cristian Lima, de 13 anos.

Belém, Pará, Brasil. Cidade. Projeto Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia vai a escola com a Oficina "Exoeriência do Olhar" ministrada por Irene Almeida e assistência de Rodrigo José. 10/03/2016. Foto: Cinthya Marques.
Foto: Cinthya Marques

O ensino era feito em silêncio, valorizando a observação e respeitando o tempo de cada aluno. Ao final, cada um tinha construído sua caixa preta, usando a medida de seu próprio corpo como referência. “Eu pensei que a gente ia ver só um filme, depois eu achei que não ia dar certo, mas quando vi a imagem de cabeça para baixo, eu gostei”, relatou Marcos Santos, de 14 anos.

A aula diferente e dinâmica colocou os alunos como protagonistas do processo de aprendizagem. Era comum ver o apoio mutuo e a colaboração na construção não passava despercebida.

>>> Confira galeria de imagens

As oficinas do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia nas escolas são ações que pontuam e trabalham a fotografia como fator de descoberta. Elas seguirão durante toda a programação. Além da Escola Rotary, já estão confirmadas atividades na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Alves Maia e na Unidade Pedagógica São José, localizada na Ilha Grande, na parte insular do Município de Belém.

VISITAÇÃO ESCOLAR PODE SER AGENDADA

Além disso, já está aberto o agendamento de visitas escolares às exposições da 7ª edição. A visitação é livre, gratuita, e ocorrerá no período de 19 de abril a 17 de junho. Os professores que queiram levar as suas turmas podem solicitar o agendamento pela ficha de inscrição ou pelo telefone 4009-8845, do Sistema Integrado de Museus (SIM), no horário de 09 às 15h. As solicitações estão sujeitas à disponibilidade de agenda. Após o cadastro de informações no site, todos os pedidos serão respondidos por email ou telefone.