Diário Contemporâneo debate o ontem e o hoje da fotografia

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O 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia segue com sua programação de encontros e conversas. O professor e pesquisador James Roberto Silva fará a palestra “O ontem e o hoje da fotografia: dimensões documental, arquivística e social de um (não) artefato”. O encontro será na quinta-feira (26), às 19h, transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

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Em 2013, estimava-se que 125 bilhões de imagens fossem compartilhadas na rede por ano. De lá para cá este número não parou de crescer, ainda mais se pensarmos que só o Brasil tem 134 milhões de usuários de internet, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2019. Vivemos agora uma profusão de imagens.

“Partindo da constatação sobre as transformações por que a fotografia vem passando nos últimos anos e ancorada na história e na cultura material, a exposição convida à reflexão, articulando indagações em torno de questões acerca dos pilares sobre os quais a cultura ocidental construiu seu modo de percepção, sobre a materialidade da imagem digital e sobre os problemas e exigências que esse cenário impõe à prática de guarda, preservação e classificação”, explicou James Roberto Silva.

A palestra integra o eixo “Arquivo, documento e documentário”, proposto por Sávio Stoco, integrante do comitê cientifico desta edição, que realizará a mediação da programação.

BIOGRAFIAS

James Roberto Silva é mestre e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Desde 2004, é professor de História Contemporânea e História da Arte do Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas e pesquisador do POLIS – Núcleo de Pesquisa em Políticas, Instituições e Práticas Sociais. É autor do livro “Doença, Fotografia e Representação Revistas Médicas em São Paulo e Paris, 1869-1925” (Edusp, 2009).

Sávio Stoco é professor do curso de Arte Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNICAMP. Direciona sua pesquisa no campo da História da Arte, se atendo atualmente ao repertório de produções artísticas/visuais amazônicas na interface com a ecologia.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo debate o ontem e o hoje da fotografia. Data: 26 de novembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

Encarte de Paula Sampaio está disponível para download

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Em torno das trilhas quase ocultas das cartografias tradicionais repousam latentes as micro histórias que perfazem o trajeto de “Antônios e Cândidas têm Sonhos de Sorte”, longo processo de documentação empreendido pela fotógrafa Paula Sampaio, artista convidada deste ano.

O impresso, editado para a 11a edição do Diário Contemporâneo, conta com um resumo das histórias e imagens do projeto “Antônios e Cândidas têm Sonhos de Sorte”, de onde nasceu o documentário O Lago do Esquecimento, apresentado na mostra homônima no Museu do Estado do Pará.

O material está disponível para download gratuito AQUI

Artistas debatem a Arte Hacker no 11ª Diário Contemporâneo

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Na última quinta-feira (12), o 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizou mais uma conversa com artistas. biarritzzz (PE) e Marcela Cantuária (RJ) debateram o tema “Arte hacker: apropriação, autoria e meme”, sendo este um desdobramento do eixo proposto por Ceci Bandeira que fez a mediação da programação. 

biarritzzz (PE), Marcela Cantuária e Ceci Bandeira na live no YouTube

biarritzzz falou do acesso que a internet proporciona e da necessidade de reflexão sobre isso. “Essas linguagens que entram no dia a dia das pessoas pelos celulares, como os gifs e as figurinhas do zap, são linguagens que a gente, que trabalha com o conceito de web arte, vê como arte há algum tempo, há alguns anos”, explicou.

Marcela falou sobre seus trabalhos e seus processos, destacando o projeto “Mátria Livre”. “A internet favorece muito, eu consigo acessar lugares que um cubo branco não conseguiria. Eu consigo acessar melhor os espaços nela”, acrescentou à fala de biarritzzz.

As artistas falaram sobre as suas relações com as instituições e sobre temas como linguagens, machismo, acesso e racismo.

Marcela Cantuária apresentando seus trabalhos

“Quando eu me aproprio de uma imagem histórica, normalmente é porque eu quero que ela seja revista”, explicou Marcela no debate sobre autoria.

Reescrever o passado e dar visibilidade ao que foi esquecido. “Na internet, a cultura da apropriação é muito presente. Isso vem da ideia de que já existem bilhões e bilhões de imagens. Então, por que fazer o inédito se já existem tantas imagens por aí? É uma reciclagem”, declarou biarritzzz.

“A gente tem que buscar estrategias para horizontalizar a arte, não só dentro dos museus”, finalizou Marcela.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

Suely Nascimento nos convida a adentrar a Casa de Marlene

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Nestes últimos meses, a casa adquiriu um significado mais forte para todos. Até aqueles que a tinham como um lugar de dormir se viram nesta situação de introspecção e tiveram que ressignificá-la como um lugar de estar. A casa sempre teve uma força na vida de Suely Nascimento. A paraense conquistou o Prêmio Residência Artística Recife na 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia com a fotoinstalação A casa de Marlene – A cozinha, um fragmento da pesquisa desenvolvida para o seu doutorado.

Suely Nascimento na fotoinstalação “A casa de Marlene – A cozinha”. Foto: Irene Almeida

Confira o depoimento da artista:

Eu tenho uma relação forte com a casa. É nessa casa aí em que eu nasci e que eu vivi até os 44 ou 46 anos. Ela é a casa da minha mãe, uma casa construída pelo meu avô. Foram várias gerações morando nela. Lá é uma casa cheia de conversas, de falas, então isso permeou toda a minha vida. 

Quando teve um período de saúde da minha mãe bem delicado, eu senti vontade de registrar a casa, só ela, sem as pessoas. Eu queria, bem dentro de mim, que ficasse registrado o jeito que ela ajeitava na casa. Olhando agora, é a casa da mamãe, ali estão todas as coisas dela.

Depois de um tempo, vendo e lendo sobre memória na academia, pois eu levei esse projeto para dentro da academia, eu entendi que a casa sou eu. Cada um de nós é uma casa.

A gente vai para tanto lugar… Eu levo a casa da minha mãe dentro de mim e, ao mesmo tempo, eu sou uma casa, eu sou essa fotoinstalação que também ativa a nossa memória para pensar em outras coisas.

Quando veio o edital do Diário Contemporâneo eu estava naquela quarentena fechadona, a mais rígida e pensei se me inscrevia ou não. Todo dia eu montava alguma coisinha. Essa proposta eu apresentei no segundo semestre de 2019 dentro da sala de aula, só que foi uma situação completamente diferente. A gente não estava na pandemia, eu fiz uma projeção, usei a mesa da professora com uma toalha antiga da minha mãe. Aí houve toda uma conversa com os colegas em que falamos sobre casa, sobre mãe, sobre vó e essa vivência me chamou atenção.

A artista e sua obra durante a montagem da 11ª edição. Foto: Irene Almeida.

Quando eu me inscrevi, como eu tava no momento da quarentena do lockdown, isso estava muito forte dentro de mim. Eu estava dentro de uma casa da qual eu não podia sair, então essa proposta da mesa do café é interessante porque era uma coisa que não se podia fazer naquele momento bem forte da quarentena. O encontro da família, as falas, toda essa vivência que é um falatório, tudo isso estava cerceado. Nós estávamos todos dentro das nossas casas individuais e coletivas, mas essa grande vivência com as pessoas e com a grande família em que todo mundo se unia não podia.

Então, era o momento de reflexão, um momento de só se pensar nestes encontros e no que nos é nutritivo porque isso tem a ver com alimento. Se nutrir e nutrir o outro. Qual é a comida que nos nutre? Não é uma comida física, é um alimento invisível.

Todos estes questionamentos me passaram pela cabeça no momento em que eu estava construindo essa proposta.  

Agora, para a residência, a proposta é que a gente se afaste um pouco do lugar onde mora para também pensar um pouco sobre o nosso trabalho. Em Recife eu passei alguns dias, mas nunca morei lá. 

A minha ideia é, se for possível, realizar lá um dos cafés. Na verdade, não é um café, é uma vivência, um encontro em que vamos falar da construção deste processo criativo todo e possibilitar a interação. Para mim, é muito importante essa interação com o outro, com a pessoa que vê, que está em um outro lugar mas também vivencia. Eu acho que vai ser muito rica essa experiência  

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Suely Nascimento fará a sua residência artística em Recife sob a orientação de Ana Lira em 2021.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. 

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Arte Hacker é tema de conversa promovida pelo Diário Contemporâneo

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Mecanismos para romper com os limites e as separações serão debatidos na próxima conversa do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. biarritizzz (PE) e Marcela Cantuária (RJ) são as artistas que participam de um encontro com o público às 19h de quinta-feira (12). A conversa terá como tema “Arte hacker: apropriação, autoria e meme”, sendo um desdobramento do eixo proposto por Ceci Bandeira que fará a mediação da programação. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Ceci Bandeira (Foto: Divulgação), Biarritzzz (Foto: Priscilla Buhr) e Marcela Cantuária (Foto: Divulgação)

O termo hacker é associado erroneamente a imagem de criminoso virtual. A ideia de hackear tem a ver com descobrir uma brecha em um sistema, está ligada a dar novas formas e utilidades para além do que é considerado comum.

Assim é a Arte Hacker que vem questionar os modelos existentes. “A partir do diálogo entre as artistas, pretendemos aguçar a reflexão sobre quais mecanismos são possíveis para romper os limites que distanciam os museus de suas comunidades dentro de um contexto de uma nova era tecnológica”, explicou o curador do projeto Mariano Klautau Filho.

Em busca de romper com estruturas excludentes é que a arte hacker atua. “As novas atitudes ‘hacker’ não são mais a ocupação de uma mídia digital e sim a ocupação de um sistema que durante muito tempo impôs narrativas e escolheu aqueles que deveriam ou não falar, excluindo, a partir de um modelo historicamente racista, comunidades de artistas, pesquisadores e novas gerações de consumidores de arte. Por meio da prática do artista ‘hacker’, propomos pensar criticamente tanto a ação de infiltrar-se num sistema que nunca lhe foi dado, quanto a própria validade e efetivação dos meios de difusão, mais precisamente da prática em redes e coletivos que se estruturam na internet”, disse Ceci Bandeira sobre o eixo por ela proposto.

BIOGRAFIAS

biarritizzz é artista transmídia. Tem fascínio pelas imagens em movimento, pelo mundo da internet e pela cultura pop e digital. Brinca com esse universo investigando as problemáticas dos corpos e mentes dissidentes nas novas mídias, as políticas do meme, as linguagens e criptografias dessas ferramentas de poder.

Marcela Cantuária é graduada em pintura na Escola de Belas Artes pela UFRJ. Desenvolve pinturas que entrelaçam imagens históricas da política e representações da cultura visual contemporânea. Parte de seu trabalho vem de pesquisas sobre a luta de mulheres ao redor do mundo.

Ceci Bandeira é mestra em Artes pela UFPA. Possui experiência em arte-educação e mediação cultural de exposições em museus e galerias de arte.  Integra o coletivo Nacional TROVOA como curadora independente e articuladora do estado do Pará.

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SERVIÇO: Arte Hacker é tema de conversa promovida pelo Diário Contemporâneo. Data: 12 de novembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

A obsolescência das instituições em debate na 11ª edição

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No último dia (05), o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizou a sua segunda programação de encontros com o público. As pesquisadoras Keyna Eleison (MAM/RJ), Rosely Nakagawa (Diário Contemporâneo/PA) e Heldilene Reale (Candeeiro/PA) participaram da conversa com o tema “Estarão as instituições de arte obsoletas?”, integrante do eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, proposto por Ceci Bandeira que fez a mediação da conversa. 

Rosely Nakagawa, Heldilene Reale, Keyna Eleison, Ceci Bandeira e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Mariano Klautau Filho, curador do projeto, iniciou o encontro apresentando a ideia do Comitê Científico e dos eixos propostos por Ceci Bandeira, Heldilene Reale e Sávio Stoco.

Na conversa, Rosely Nakagawa, curadora convidada desta edição, observou que “há uma necessidade de renovação nos espaços dos museus. As performances, as produções de arte contemporâneo provocam essa necessidade de renovação dentro das instituições”.

Muitos destes espaços ainda sofrem com a sazonalidade política. “É muito frustrante porque a gente depende de uma vontade política que muitas vezes não corresponde a importância daqueles museus”, acrescentou.

Para quem são feitas as instituições? Elas são para todos ou para uma pequena parcela da sociedade? A quem serve um museu? Para quais interesses? “​Uma instituição pertence a quem? Aos indivíduos ou ao Estado/empresas privadas que as gerencia?”, indagou Val Sampaio.

Precarização, obsolescência e renovações foram alguns dos temas abordados. “Esses espaços são espaços públicos, eles precisam encontrar maneiras de se comunicar com a sociedade”, enfatizou Heldilene Reale. 

A arte contemporânea vem para questionar a obsolescência para a qual as instituições caminham.“É importante falar sobre essas propostas artísticas que provocam e atingem as instituições”, acrescentou Ceci Bandeira.

“Trazer uma prática independente para dentro de uma institucionalidade” faz a diferença conforme relatado por Keyna. “É interessante ter uma dinâmica coletiva porque as certezas vão caindo”, disse ela sobre sua experiência no MAM/RJ.

Paralelo a toda a luta para manter as instituições tradicionais relevantes, atuantes e em diálogo com a população ainda é possível observar o surgimento de espaços independentes. “Esses espaços são respiro que a gente precisa ter quando o circuito das instituições os invisibilizam”, finalizou Heldilene. 

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

Os mergulhos nas imagens em conversa no Diário Contemporâneo

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Diário Contemporâneo promove conversa sobre instituições de arte

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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia segue com sua programação formativa. As pesquisadoras Keyna Eleison (MAM/RJ), Rosely Nakagawa (Diário Contemporâneo/PA) e Heldilene Reale (Candeeiro/PA) participam de um encontro com o público às 19h desta quinta-feira (05). A conversa com o tema “Estarão as instituições de arte obsoletas?” integra o eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, proposto por Ceci Bandeira que fará a mediação da conversa. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Rosely Nakagawa (Foto: Lana Soares), Keyna Eleison (Foto: Fabio Souza) Ceci Bandeira (Foto: Divulgação), e Heldilene Reale (Foto: Natan Garcia)

Segundo o curador do projeto, Mariano Klautau Filho, “a proposta é criar um diálogo entre as três pesquisadoras e suas experiências no circuito de arte dentro e fora das instituições, considerando as necessidades de transformação das funções que desempenham os museus, além de fomentar novas possibilidades para a relação do fazer artístico com a comunidade”.

O eixo proposto por Ceci Bandeira busca, em suas palavras, “pensar quais maneiras de superarmos os limites dos museus, progressivamente, construindo pontes onde ainda existem muros, ou melhor, fazer com que o museu, fortalecido como bem público e como instituição dinâmica exerça o seu papel comunitário”.

Como medida de prevenção e saúde, toda a programação desta 11ª edição do Diário Contemporâneo será realizada de forma virtual. Isso também possibilita que pessoas de outros lugares do Brasil e do mundo possam participar dos debates promovidos pelo projeto.

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BIOGRAFIAS

Keyna Eleison é mestre em História da Arte e especialista em História da Arte e da Arquitetura pela PUC-Rio. É curadora, escritora e pesquisadora e ensina na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Recentemente assumiu, ao lado de Pablo Lafuente, a diretoria artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Rosely Nakagawa é arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP/SP, com especialização em Museologia (USP) e em Semiótica a Comunicação (PUC/SP). Atua como curadora independente, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior. Ela é a curadora convidada da 11ª edição do Diário Contemporâneo.

Heldilene Reale é doutora em Artes (UFMG) e mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura (UNAMA). Atualmente atua como artista, pesquisadora e realiza curadoria na galeria do espaço cultural Candeeiro.

Ceci Bandeira é mestra em Artes pela UFPA. Possui experiência em arte-educação e mediação cultural de exposições em museus e galerias de arte.  Integra o coletivo Nacional TROVOA como curadora independente e articuladora do estado do Pará.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo promove conversa sobre instituições de arte. Data: 05 de novembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

A curadoria da 11ª edição em encontro com Rosely Nakagawa

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Na última sexta-feira (30), a curadora convidada desta edição, Rosely Nakagawa, participou de uma conversa ao vivo no canal do YouTube do Diário Contemporâneo. O encontro teve como tema “Curadoria e expografia do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia” e contou com a mediação de Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto.

Rosely Nakagawa e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Quase 70 pessoas estiveram assistindo ao vivo a primeira transmissão do Diário Contemporâneo. Este ano, como medida de prevenção e segurança ao novo coronavírus, toda a programação formativa será realizada online. Este formato também possibilita que pessoas de fora da capital paraense possam acompanhar em tempo real os debates.

Na ocasião, Rosely falou da sua relação com Belém e de como isso faz parte da sua trajetória. “Belém não só produz fotografia, mas também produz reflexão sobre o ato fotográfico”, observou ela ao citar nomes como Miguel Chikaoka e Alexandre Sequeira. “Belém é uma potência na fotografia do Norte do Brasil”, comentou Márcio Vasconcelos durante a live.

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Sobre o Diário Contemporâneo, a curadora ressaltou a dinâmica própria do projeto que não se restringe a premiação e tem ações como palestras, oficinas e a visitação escolar (suspensa este ano em virtude da pandemia), tudo isso desdobrado a partir da temática escolhida para a edição. “Vocês trabalham o tema como uma provocação e não como algo fechado”, analisou ela que ainda destacou que o tema Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, inspirado no romance homônimo de Rubem Fonseca, é pertinente ao momento em que estamos vivendo.

Rosely Nakagawa apresentando a expografia desta edição

Rosely falou sobre o papel do curador, sobre a seleção de trabalhos desta edição e sobre as soluções encontradas para realizar a mostra com segurança dentro do atual contexto.

Ela mostrou o projeto expográfico, destacando sala por sala e os artistas presentes nelas. “Um belo diálogo curatorial entre arquitetura, literatura e as imagens”, observou Jorge Eiró nos comentários da live.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. 

Diário Contemporâneo realiza Encontro com Rosely Nakagawa

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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inaugura sua programação formativa nesta sexta-feira (30). Rosely Nakagawa, curadora convidada da mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos participa de um encontro com o público às 19h. A conversa, com o tema “Curadoria e expografia do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia”, terá a mediação de Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, e será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Foto: Lana Soares

Rosely Nakagawa é arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP/SP, com especialização em Museologia (USP) e em Semiótica da Comunicação (PUC/SP). Atua como curadora independente, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior. Rosely coordenou a comissão formada por Luiz Braga e Makiko Akao que selecionou os trabalhos da mostra coletiva deste ano.

“A fala da Rosely será um relato sobre a concepção curatorial da mostra e seu processo de produção e realização”, explicou Mariano Klautau Filho. A ideia curatorial de Rosely trouxe novidades estéticas, como o uso de concreto e madeira, além da criação de um ambiente acolhedor e seguro para o visitante.

Rosely acentuou que apresentará no encontro “como foi o processo de projetar o espaço no museu com a equipe de designers e o curador geral, diante do tema e dentro do período excepcional em que vivemos”. A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos trabalha o conceito de um percurso único, com entrada e saída definida, além da criação de espaços de distanciamento dentro do próprio museu, tudo isso em harmonia com as obras e dialogando com a proposta dos artistas selecionados.

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Como medida de prevenção e saúde, toda a programação desta 11ª edição será realizada de forma virtual. Isso também possibilita que pessoas de outros lugares do Brasil e do mundo possam participar dos debates promovidos pelo projeto.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo realiza Encontro com Rosely Nakagawa. Data: 30 de outubro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.