Diário Contemporâneo abre exposições em novo ciclo do projeto

Share This:

A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia está pronta para receber o público a partir desta quarta-feira (21), no Museu do Estado do Pará. O visitante poderá conferir de perto a mostra coletiva Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, com curadoria convidada de Rosely Nakagawa, e O Lago do Esquecimento, individual de Paula Sampaio, com curadoria de Mariano Klautau Filho. O agendamento é feito pelo site do projeto: www.diariocontemporaneo.com.br. Ontem (20), alguns dos artistas participantes desta edição e os realizadores se encontraram para uma abertura reservada. 

Rosely Nakagawa, Mariano Klautau Filho, Camilo Centeno, Armando Sobral e Nilton Lobato na abertura da 11ª edição. Foto: Irene Almeida

Insistir e não desistir. Na ocasião, Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, ressaltou a importância das exposições estarem acontecendo, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo ano de 2020. “Eu acredito que esta 11ª edição só está acontecendo hoje devido ao Camilo Centeno, ele não desistiu e batalhou para que ela se realizasse ainda este ano. Hoje iniciamos o que eu chamo de a ‘segunda década do projeto’, onde estamos experimentando algumas novidades para que nós tenhamos um fôlego mais interessante. Pela primeira vez, nós temos uma curadora convidada para trabalhar o tema na mostra principal, a Rosely Nakagawa, uma pessoa que já colabora há muitos anos com a produção do Pará. Eu a escolhi para inaugurar essa curadoria e, a partir daqui, vamos imprimir no projeto uma série de discussões sobre curadoria compartilhada”, disse.

Karina Motoda, Henrique Montagne, Zé Barretta, Melvin Quaresma, Suely Nascimento e Anna Ortega são alguns dos artistas desta edição. Foto: Irene Almeida

Rosely coordenou o júri que fez a seleção dos trabalhos da mostra coletiva e, a partir do tema proposto para 2020, fez a curadoria das obras. Ela contou com a assistência e o projeto expográfico de Flávio Franzosi e com o desenho de luz de Lucia Chedieck. “Eu queria ressaltar algumas coisas, a primeira é a importância do Prêmio, que não é apenas um prêmio que seleciona os melhores trabalhos, mas ele tem a preocupação com a formação. Assim, o Prêmio da forma como ele se estrutura, não me surpreende que seja estabelecida, então, como a primeira ação realizada neste período desastroso que estamos vivendo. Nós estamos vivendo um período convalescente e se não fossem ações como a nossa, eu penso que a cultura não sobreviveria, já que ela está sendo constantemente ameaçada. A ação de abrir uma exposição dessa envergadura neste momento é da maior importância, é para ajudar que a nossa convalescença seja mais rápida e mais saudável”, refletiu.

Mariano Klautau Filho e Paula Sampaio apresentam ao grupo a mostra O Lago do Esquecimento. Foto: Irene Almeida

Camilo Centeno, diretor geral do Grupo RBA, ressaltou que o Diário Contemporâneo é um projeto que se desdobra pelo ano todo, não somente na época das exposições e que, com a pandemia, todo o planejamento feito para esta edição teve que ser reestruturado. Assim, soluções foram estudadas para realizar o Prêmio com segurança e qualidade. “Tivemos que repensar tudo, tudo foi diferente este ano. É a 11ª edição e, como o Mariano disse, este é o primeiro ano de uma nova década. Foram muitas reuniões, planejamentos e eu acredito que a cultura paraense e a arte da fotografia mereciam este esforço todo. Assim, foi algo totalmente novo e pela primeira vez nós estamos inaugurando a visitação virtual, nós vamos permitir que as pessoas, de onde elas estejam, acompanhem tudo o que foi montado aqui. Isso é maravilhoso e é um legado que este momento vai nos deixar”, finalizou.

Mariano Klautau Filho e Paula Sampaio observam a publicação da artista que saiu encartada no Jornal Diário do Pará. Foto: Irene Almeida

Mariano e Rosely fizeram pequenas visitas guiadas pelas exposições nas quais são curadores. Paula Sampaio, que teve uma publicação especial sobre o seu trabalho encartada no Jornal Diário do Pará, também conversou sobre suas obras com os presentes e Rosely ainda aproveitou para conversar com os mediadores do projeto.

Dairi Paixão e Flávio Franzosi acompanhados dos mediadores culturais desta edição. Foto: Irene Almeida

VISITAÇÃO

Até 20 de dezembro de 2020.

📌Terça a sexta: 10 às 16h

📌 Sábado e domingo: 09 às 14h

🗓 AGENDAMENTO

É necessário o agendamento prévio da visitação no site: www.diariocontemporaneo.com.br

😷 VISITA SEGURA

Para visitar as exposições com maior segurança, o visitante deverá cumprir com os procedimentos de prevenção ao contágio do novo coronavírus.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com.

11º Diário Contemporâneo está com agendamento de visitas aberto

Share This:

A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia traz diversas novidades ao público. Seja pelas soluções encontradas para a sua realização diante do atual contexto, seja pelos trabalhos que serão apresentados e/ou pelo recorte escolhido, 2020 ficará marcado na memória do projeto. O público poderá conferir de perto as mostras Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos e O Lago do Esquecimento a partir das 10h desta quarta-feira (21), no Museu do Estado do Pará. Como medida de prevenção e segurança, as visitas devem ser agendadas com antecedência no site www.diariocontemporaneo.com.br. A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h.

A temática desta edição partiu do livro de Rubem Fonseca que dá nome a exposição coletiva. Rubem faleceu neste mesmo ano de 2020, enquanto o Brasil estava começando a vivenciar a intensidade do que é a pandemia do Coronavírus. Assim como o resto do mundo, o Diário Contemporâneo também foi impactado pelo que vem acontecendo. O calendário do projeto mudou, a realização da mostra foi transferida para este segundo semestre, a seleção dos trabalhos foi feita online e a formação dos mediadores culturais que irão atuar no museu também. Uma comissão cientifica foi formada e, de forma virtual, está estruturando a programação desta 11ª edição. “Apesar de toda a contracorrente que o ano de 2020 está nos impondo, creio que estamos reagindo bem em não só decidir produzir a 11ª edição, mas produzi-la com as transformações e experiências necessárias ao novo ciclo que o projeto inaugura, sua segunda década. Pela primeira vez iniciamos a experiência da curadoria convidada, Rosely Nakagawa, para a grande mostra e também instituímos um comitê científico para pensar a programação de encontros e palestras constituído por Heldilene Reale, Ceci Bandeira e Savio Stoco, convidados pela curadoria”, afirma o curador geral, Mariano Klautau Filho.

Currais das Almas, de Beto Skeff, selecionado em 2020.

As novas tecnologias foram incorporadas ao processo para que o projeto não deixasse de ocorrer. Com todo isso, até a primeira curadora convidada, Rosely Nakagawa, vem atuando a distância. Os encontros virtuais com a produção e a curadoria do projeto seguem ocorrendo. De São Paulo, Rosely preparou a expografia desta edição, tendo ao seu favor o fato de que é profunda conhecedora da fotografia paraense e dos espaços museais de Belém.

Virtualmente, as salas do Museu do Estado do Pará foram reproduzidas e até a iluminação já veio estudada. Blocos de concreto e ripas de madeira invadiram o museu e o que o público irá ver a partir do dia 21 será uma montagem distinta do tratamento tradicional que normalmente é dado ao MEP, propondo o museu como um espaço mais cênico em que a iluminação, a cargo de Lúcia Chediek, dialoga mais diretamente com as obras. A estética se aliou a necessidade de encontrar soluções para realizar a exposição de maneira adequada diante da atual realidade. “A minha preocupação foi a de colocar os trabalhos na exposição de um jeito que a pessoa que visita se sinta acolhida, se sinta bem-vinda”, disse Rosely.

A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos exibirá os trabalhos de Alline Nakamura (SP), Andreev Veiga (PA), Arthur Seabra (PA), Beto Skeff (CE), Cecília Urioste (PE), Élcio Miazaki (SP), Fernando Jorge (CE), Hans Georg (RJ), Henrique Montagne (PA), Iezu Kaeru (PE), José Diniz (RJ), Karina Motoda (SP), Lara Ovídio (RJ), Melvin Quaresma (PA), Miriam Chiara (MG), Tetsuya Maruyama (RJ), Vanessa Ramos Carvalho (BA) e Sérgio Carvalho (PI) e Zé Barretta (SP).

Anna Ortega (RS), premiada com a Residência Artística Belém, e Suely Nascimento (PA), premiada com a Residência Artística Recife, também participarão da mostra. As duas embarcam para as suas residências no início de 2021, assim como o grupo formado por Janaina Miranda (DF), Ícaro Moreno Ramos (MG) e Gabriela Sá (RN), Jessica Lemos (BA), Giovanna Picanço Consentini (PA) e Marcílio Caldas Costa (PA), vencedores da Residência Farol, que irão para a residência coletiva na Ilha de Mosqueiro sob a coordenação de Lívia Aquino.

O Lago do Esquecimento, de Paula Sampaio, artista convidada nesta edição.

ARTISTA CONVIDADA

A fotógrafa Paula Sampaio é a artista convidada desta edição. Seu trabalho tem forte cunho documental e se debruça sobre temas como ocupação, memória, migração e colonização na região amazônica.

Em 2013, ela lançou o livro O Lago do Esquecimento, fruto de sua pesquisa sobre o impacto do represamento das águas do rio Tocantins para a quarta maior hidrelétrica do mundo: Tucuruí.

Na paisagem transformada pela inundação, Paula encontrou restos de árvores, animais e de histórias afogadas nesse lago de esquecimentos. Também encontrou as pessoas que vivem em torno das águas represadas, antigos moradores que viram a sua vida transformada pela força das águas e da ação humana.

O Lago do Esquecimento nunca havia sido apresentado no formato de uma exposição individual e este foi o recorte escolhido por Mariano Klautau Filho na curadoria desta mostra. “Estou muito contente em poder contar com o trabalho da Paula Sampaio como convidada desta edição, uma artista cuja obra já acompanho desde o final dos anos 1980 e que venho estudando, mais especialmente desde o início dos anos 2000. E creio que a série O Lago do Esquecimento é um trabalho inquietante e bastante atual porque trata do desprezo pela natureza e pelas comunidades que vivem na Amazônia, além de nos provocar um impacto visual que está relacionado diretamente ao aspecto trágico do tema”, finalizou o curador da exposição.

>>> BAIXE AQUI O ENCARTE ESPECIAL DE PAULA SAMPAIO

SERVIÇO: 11º Diário Contemporâneo abre agendamento de visitas. Local: Museu do Estado do Pará. O agendamento de visitas é feito pelo site www.diariocontemporaneo.com.br. A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com.

RETROSPECTIVA – 2015: A imagem e o tempo

Share This:

Com o objetivo de encontrar obras que estabelecessem dinâmicas de mobilidade da imagem, a 6ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trouxe o tema “Tempo Movimento”.

Desde que eram somente mídias analógicas, a fotografia e o cinema sempre foram referências conceituais mútuas. Porém, com explosão da tecnologia digital, uma convergência dessas mídias fez com que o processo se acentuasse e, assim, vemos hoje uma forte aproximação da linguagem fotográfica com a audiovisual.

That_crazy_feeling_in_America - Foto - Marco A.F.
That crazy feeling in America, de Marco A.F., premiado em 2015

A diferença entre as mídias, suas individualidades e suas identidades lhes empurraram para um sistema de parceria, no qual algo que uma linguagem não tenha em sua natureza, é facilmente absorvido da outra, se complementando. O que foi visto na sexta edição foi justamente isso, narrativas visuais mais fluidas, de caráter multimídia, principalmente com a elasticidade de uma imagem digital.

O JÚRI

A comissão de seleção foi formada pela fotógrafa e pesquisadora no campo da imagem, Lívia Aquino, doutora em Artes Visuais e mestre em Multimeios pela UNICAMP. Ela, que coordena e leciona na pós-graduação em Fotografia da FAAP-SP, realizou a primeira palestra da programação da 6ª edição. “Enunciados de um mundo-imagem [ou o que poderia ser um selfie de todos nós]”, trouxe uma reflexão que evidenciou um amplo sentido para o fotográfico no modo de vida contemporâneo, apontando um hibridismo tanto entre os sujeitos dessa história como pelos meios utilizados para se fazer o que ainda pode ser nomeado como fotografia.

Marisa Mokarzel, curadora, crítica e pesquisadora em Artes também integrou o júri. Ela é doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em História da Arte pela UFRJ, além de professora e pesquisadora do mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura e professora de História da Arte, ambos da UNAMA.

Val Sampaio, artista visual, produtora e curadora independente, foi a terceira integrante da comissão. Ela é professora do Instituto de Ciências da Arte da UFPA, na faculdade e no mestrado de Artes Visuais. É mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e também tem pós-doutorado em Poéticas Digitais pela ECA-USP.

 

ARTISTA CONVIDADA

“Diante das cidades, sob o signo do tempo”, foi o nome da mostra de Jorane Castro, artista convidada da edição. Ter uma cineasta como homenageada reforçou o objetivo do Diário Contemporâneo em aumentar o diálogo da fotografia com as outras linguagens e ultrapassar as fronteiras entre elas, tendo como resultado uma produção artística mais hibrida.

Jorane é diretora, roteirista, produtora e professora do curso de Cinema e Audiovisual da UFPA. Ela coordena a Cabocla Produções e desenvolve pesquisas na área da linguagem audiovisual, privilegiando a Amazônia.

O que foi visto na exposição foram trabalhos inéditos da artista, desde fotos em preto e branco, uma fotografia urbana e muito sombria, na qual a artista transformava as pessoas em personagens das suas sequencias fotográficas; além experimentações atuais com a câmera do celular. Algumas micronarrativas ganharam um movimento muito interessante no suporte do vídeo.

O bate-papo “Fotografia, cinema e o tempo” foi um relato das experiências da cineasta, que desde muito nova esteve envolvida com o fazer fotográfico, reconhecendo que sua referência estética passa muito pela conexão com a fotografia de Belém.

Foto: Victor Saverio

PREMIADOS E SELECIONADOS

Os selecionados e premiados refletiram os questionamentos mais diversos a respeito do tempo, sua inconstância e força na vida. 400 trabalhos foram enviados, um número que cresceu em relação às quatro edições anteriores com tema.

“Prêmio Tempo Movimento” foi para “That Crazy Feeling In America”, do gaúcho Marco A. F., uma instalação composta de doze fotos e um vídeo. A série apresentou paisagens e situações comuns ao imaginário dos EUA. Imagens e textos foram extraídos de filmes hollywoodianos problematizando as possibilidades de reconfiguração do movimento fílmico em imagens e textos que, deslocados de seu contexto original, adquirem temporalidades e significações distintas.

Já o “Prêmio Diário Contemporâneo” foi para a obra “Loess”, da paraense Marise Maués. A performance foi produzida em 2015, na Ilha ribeirinha de Maracapucu Miri, município de Abaetetuba, de onde ela é egressa. Nela a artista se propôs a ficar por sete horas ininterruptas no leito de um igarapé. Relações com outras linguagens e novas sintaxes na representação fotográfica foram vistas neste trabalho.

Por último, o “Prêmio Diário do Pará” foi para a instalação “Horizonte Reverso”, do paraense Dirceu Maués, que desde 2003 desenvolve trabalho autoral nas áreas da fotografia, cinema e vídeo, os quais têm como base pesquisas com a construção de câmeras artesanais e utilização de aparelhos precários. O trabalho premiado foi uma parede de câmeras escuras empilhadas que apontavam para o mesmo lugar, em uma experiência na qual a imagem perfez um caminho de volta, em direção à imaterialidade.

Além dos premiados, estiveram presentes na exposição, as obras dos selecionados Andrea D’Amato (SP), Carolina Krieger (SP), Daniela de Moraes (SP), Edu Monteiro (RJ), Elaine Pessoa (SP), Felipe Ferreira (RJ), Pio Figueiroa (SP), Gui Mohallem (SP), Guy Veloso (PA), Isis Gasparini (SP), José Diniz (RJ), Solon Ribeiro (CE), Júlia Milward (RJ), Karina Zen (SC), Lara Ovídio (RN), Marcelo Costa (SP), Marcílio Costa (PA), Pedro Cunha (PA), Pedro Veneroso (MG), Sergio Carvalho de Santana (CE), Tiago Coelho – Régis Duarte (RS), Tom Lisboa (PR), Tuca Vieira (SP) e Victor Saverio (RJ).

Ramon Reis, Véronique Isabelle e Rafael Bandeira foram as três participações especiais que também integraram a mostra.

Experimentações na oficina de Ionaldo Rodrigues. Foto: Iza Rodriguez

AÇÕES

“Escavar, recordar: narrativas fotográficas a partir de reapropriações e laboratório de Cianotipia” foi o workshop realizado por Ionaldo Rodrigues. Nele, o artista propôs discussões a partir de leituras de imagens e experimentações dos participantes com a Cianotipia, processo de impressão fotográfica desenvolvido no século XIX. A ideia foi se aproximar do passado e experimentar novas possibilidades com a imagem fotográfica.

Philippe Dubois, um dos principais pesquisadores no campo da estética da imagem, esteve presente em Belém para ministrar a palestra “De Etienne-Jules Marey a David Claerbout, ou como o tempo fotográfico jamais deixou de ser assombrado pelo trabalho do movimento da imagem”. Ele debateu sobre essa visão dominante que estruturou diversas oposições entre as linguagens. Em sua palestra ele observou que nos anos 70, as coisas pareciam bem entrincheiradas entre a fotografia e o cinema.

O PROJETO

Em 2019, o Diário Contemporâneo comemora uma década de atuação. Ele se tornou um dos grandes editais de competição do país, além de consolidar o Pará como um espaço de criação e reflexão em artes.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale.