Nesta segunda-feira (09), o Prêmio Diário Contemporâneo realiza “Jornal de Borda – Sessão de leituras”, com Fernanda Grigolin. O encontro será às 18h, no Museu do Estado do Pará, com entrada franca.
Segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, o “Jornal de Borda é uma publicação de arte, extensão da pesquisa e da prática da artista Fernanda Grigolin e que teve início em 2015. O projeto foi se transformando ao longo dos anos e desde a edição 04 ele traz fragmentos da pesquisa da idealizadora”.
O 10º Diário Contemporâneo conta com uma ativação do Borda. No espaço estão diversas edições, além de um livro e materiais complementares, tudo disposto em uma mesa com bancos em um convite ao público.
Como artista convidada desta edição, Fernanda estará presente no espaço para realizar leituras e discutir sobre os temas tratados na última edição do jornal.
FERNANDA GRIGOLIN – é artista, editora, pesquisadora doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Atualmente finaliza seu doutorado, uma pesquisa interdisciplinar (História, Feminismos, Arte e Impressos) sobre as mulheres anarquistas no Brasil, México e Argentina. Realiza os projetos “Tenda de Livros” e “Jornal de Borda”. Experimentou “Arquivo 17” e segue com a “Mulher do canto esquerdo do quadro”.
SERVIÇO:Diário Contemporâneo promove sessão de leituras do Jornal de Borda. Data: 09/09, às 18h, no Museu do Estado do Pará. Endereço: Praça D. Pedro II, s/n. – Cidade Velha. Entrada franca. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale. Informações: (91) 3184-9310; 98367-2400; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
No dia 07 de setembro, dia da Independência do Brasil, o Prêmio Diário Contemporâneo realiza a roda de conversa “Mulheres Anarquistas das primeiras décadas de 1900: o que elas nos ensinam em seus escritos e contribuem para a luta anarcofeminista atual”, com Fernanda Grigolin e Samanta Colhado. O encontro será às 18h, no Museu do Estado do Pará, com entrada franca e mediação de Val Sampaio.
Através do convite da curadoria do projeto, a artista e editora Fernanda Grigolin participa desta 10ª edição com uma ativação do Jornal de Borda, jornal feminista. “O Borda está no limite do que seria um jornal: utiliza-se do formato, da rapidez e do texto curto, mas sem o caráter noticioso. É um trabalho de ativismo e arte”, explica.
E é a partir do Borda que se dará a roda de conversa. Segundo elas, “emancipação da mulher, amor livre e amor plural, maternidade livre, antifascismo, antiautoritarismo, liberdade como uma questão social eram alguns dos temas que as mulheres anarquistas discutiam no século passado no Brasil e em outros países da nossa região, bem como na Europa”.
As pesquisadoras explicam que essas mulheres “não se diziam feministas pois o feminismo da época era liberal e burguês e as mulheres anarquistas acreditavam que a emancipação da mulher era um feito social e não era separada da emancipação humana, pois homens e mulheres eram explorados em uma sociedade capitalista”. Assim, “elas publicaram textos, coordenaram jornais, eram oradoras em eventos públicas, muitas foram presas. As mulheres anarquistas anteciparam muitas pautas que só hoje em dia o feminismo passou a discutir”.
O bate-papo com a historiadora, Samanta Colhado, e a artista e editora, Fernanda Grigolin, será um encontro a partir das pesquisas sobre mulheres anarquistas e também das reverberações das histórias dessas mulheres do passado no anarcofeminismo atual e na luta antifascista.
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FERNANDA GRIGOLIN – artista, editora, pesquisadora doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Atualmente finaliza seu doutorado, uma pesquisa interdisciplinar (História, Feminismos, Arte e Impressos) sobre as mulheres anarquistas no Brasil, México e Argentina. Realiza os projetos “Tenda de Livros” e “Jornal de Borda”. Experimentou “Arquivo 17” e segue com a “Mulher do canto esquerdo do quadro”.
SAMANTA COLHADO – licenciada, bacharel e mestre em História pela Unesp – Franca/SP. Professora da rede municipal de ensino de São Paulo e tutora em cursos de graduação e pós-graduação no Claretiano – Centro Universitário. Defendeu a dissertação de mestrado “As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo (1889-1930)” e possui artigos publicados em livro e em periódicos sobre anarquismo, mulheres anarquistas e anarcossindicalismo.
NO DOMINGO
No dia seguinte (08), às 11h, também no Museu do Estado do Pará, o Diário Contemporâneo realizará o “Verão nos Museus – Música e Imagem”, com show da Banda Marapuama e projeção de imagens das obras da Coleção Diário Contemporâneo. A coordenação musical é de Leo Bitar e a edição de vídeos é de Alberto Bitar. A programação terá entrada franca.
SERVIÇO:Diário Contemporâneo promove roda de conversa sobre mulheres anarquistas. Data: 07/09, às 18h, no Museu do Estado do Pará. Endereço: Praça D. Pedro II, s/n. – Cidade Velha. Entrada franca. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale. Informações: (91) 3184-9310; 98367-2400; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
A edição de 2016 do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia teve como destaque a constituição oficial da Coleção de Fotografias do projeto. Não houve edital de seleção e toda a atenção foi especialmente dedicada à Coleção que veio sendo formada desde 2010.
Desde o início da sua atuação, o Diário Contemporâneo sempre buscou ser mais que um prêmio. Assim, Belém recebeu por meio da ação do projeto, uma coleção de fotografia contemporânea que está sob a guarda das duas instituições públicas parceiras: o Espaço Cultural Casa das 11 Janelas e o Museu da UFPA.
Integram o acervo trabalhos em fotografia, vídeo, instalação e outras linguagens produzidos por 44 artistas de todas as regiões do país. São eles: Carlos Dadoorian (SP), Luiz Braga (PA), Coletivo Garapa (SP), Ilana Lichtenstein (SP), Lívia Aquino (SP), Lucas Gouvêa (PA), Daniela Alves e Rafael Adorjan (DF e RJ), Emídio Contente (PA), Wagner Almeida (PA), Marcio Marques (SP), Renan Teles (SP), Ricardo Hantzschel (SP), Alex Oliveira (BA), Diego Bresani (DF), Yukie Hori (SP), Francilins Castilho Leal (MG), Ivan Padovani (SP), Ionaldo Rodrigues (PA), Rafael D’Alò (RJ), Randolpho Lamonier (MG), Pedro Clash (SP), Daniela de Moraes (SP), Dirceu Maués (PA), Felipe Ferreira (RJ), Guy Veloso (PA), Júlia Milward (RJ), Marco A. F. (RS), Marise Maués (PA), Marcílio Costa (PA), Pedro Cunha (CE), Tom Lisboa (PR), Tuca Vieira (SP), Véronique Isabelle (Canadá), Alberto Bitar (PA), Ana Mokarzel (PA), Janduari Simões (BA), Jorane Castro (PA), Miguel Chikaoka (SP), Octavio Cardoso (PA), Roberta Carvalho (PA), Walda Marques (PA), José Diniz (RJ), Mateus Sá (PE) e Péricles Mendes (BA).
MOSTRA ESPECIAL
A mostra especial “Belém: Ressaca, Heranças” teve a cidade e seu espaço urbano como objeto de reflexão em um momento histórico, pois 2016 foi o ano em que Belém completou seus 400 anos. A proposta da curadoria aos artistas participantes foi pensar a cidade criticamente tendo como referência a estrutura física e simbólica de alguns de seus patrimônios arquitetônicos em processo de transformação. Trabalhos de Alexandre Sequeira, Ana Mokarzel, Coletivo CêsBixo, Luiz Braga, Martin Perez, Paula Sampaio, Walda Marques e Wagner Almeida integraram a exposição.
BIBLIOTECA
A parceria entre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Museu da UFPA e Tenda de Livros, projeto da artista Fernanda Grigolin resultou no lançamento da biblioteca da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia.
Constituída por 50 livros de quase 40 autores, ela tem como algumas das características a diversidade de produções e origens, equidade entre os gêneros, publicações independentes, livros de fotógrafos iniciantes e consagrados, além de resultados de pesquisas dentro das universidades.
Fernanda teve a oportunidade de realizar um bate-papo com o público de Belém sobre isso, na ocasião também houve o lançamento do livro Recôncavo e a distribuição do Jornal de Borda.
A artista curitibana que vive entre Campinas e São Paulo também realizou a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia.
DIÁRIO CONTEMPORÂNEO NAS ESCOLAS
A oficina “Experiência do Olhar”, realizada por Irene Almeida com assistência de Rodrigo José, foi realizada nas escolas da rede pública. Os alunos conheceram a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia e a proposta da edição, compartilharam suas ideias a partir do que viram e construíram câmera obscuras em ações que trabalharam a fotografia como fator de descoberta. As ações formativas foram realizadas na Escola Municipal Rotary, Escola E. de E. Fundamental e Médio Professor José Alves Maia e na Unidade Pedagógica São José, localizada na Ilha Grande, na parte insular do Município de Belém.
AÇÕES
Cinthya Marques, coordenou a ação educativa da 7ª edição. Ela realizou o minicurso “Trajetórias educativas: por um olhar em expansão” no qual norteou questões essenciais para a formação do debate sobre o tema, além da proposição de percursos educativos para as visitas em prol da sensibilização do olhar a partir das obras do acervo.
“Horizonte Reverso” foi a oficina realizada por Dirceu Maués. Nela, os integrantes tiveram acesso ao processo de criação do fotógrafo, discutindo a relação com os dispositivos tecnológicos e participando da construção das câmaras obscuras.
Um convite para investigar a si mesmo. Assim foi o workshop “Na direção do Medo”, com o artista mineiro Gui Mohallem que instigou os participantes a darem um mergulho interior em busca de suas dificuldades e medos e, por meio de uma produção imagética, se aprofundarem em direção às suas questões mais internas. Os trabalhos mais recentes de Gui também foram tema de uma conversa informal do artista com o público.
Na era da imagem digital, a oficina “Fotojornalismo em tempos de transformação”, com o fotógrafo mineiro Eugênio Sávio, veio debater os novos dilemas da profissão. Além disso, Eugênio realizou um bate-papo no qual falou sobre seu trabalho como fotojornalista, produtor cultural do projeto Foto em Pauta e curador do Festival de Fotografia de Tiradentes.
A última oficina ficou a cargo da fotógrafa paraense Walda Marques. “Self-me” trabalhou o autorretrato como forma de autoconhecimento e construção de narrativas sobre si.
Palestras sobre os museus e rodas de conversas com Guy Veloso, Janduari Simões, Jorane Castro, Miguel Chikaoka, Alexandre Sequeira, Veronique Isabelle, Ana Mokarzel, Walda Marques, Octavio Cardoso, Pedro Cunha, Rosangela Britto, Marisa Mokarzel, Mariano Klautau Filho, Ionaldo Rodrigues, Wagner Almeida, Jorge Eiró e Geraldo Teixeira encerraram a edição. O lançamento da publicação “Fotografia Contemporânea Amazônica – Seminário 3×3”, de Sávio Stoco, artista e pesquisador de Manaus e a palestra “Velho ou antigo?”, de Jussara Derenji, diretora do Museu da UFPA, foram destaques da programação.
O PROJETO
Em 2019, o Diário Contemporâneo comemora uma década de atuação. Ele se tornou um dos grandes editais de competição do país, além de consolidar o Pará como um espaço de criação e reflexão em artes.
O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale.