Nesta segunda-feira (09), o Prêmio Diário Contemporâneo realiza “Jornal de Borda – Sessão de leituras”, com Fernanda Grigolin. O encontro será às 18h, no Museu do Estado do Pará, com entrada franca.
Segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, o “Jornal de Borda é uma publicação de arte, extensão da pesquisa e da prática da artista Fernanda Grigolin e que teve início em 2015. O projeto foi se transformando ao longo dos anos e desde a edição 04 ele traz fragmentos da pesquisa da idealizadora”.
O 10º Diário Contemporâneo conta com uma ativação do Borda. No espaço estão diversas edições, além de um livro e materiais complementares, tudo disposto em uma mesa com bancos em um convite ao público.
Como artista convidada desta edição, Fernanda estará presente no espaço para realizar leituras e discutir sobre os temas tratados na última edição do jornal.
FERNANDA GRIGOLIN – é artista, editora, pesquisadora doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Atualmente finaliza seu doutorado, uma pesquisa interdisciplinar (História, Feminismos, Arte e Impressos) sobre as mulheres anarquistas no Brasil, México e Argentina. Realiza os projetos “Tenda de Livros” e “Jornal de Borda”. Experimentou “Arquivo 17” e segue com a “Mulher do canto esquerdo do quadro”.
SERVIÇO:Diário Contemporâneo promove sessão de leituras do Jornal de Borda. Data: 09/09, às 18h, no Museu do Estado do Pará. Endereço: Praça D. Pedro II, s/n. – Cidade Velha. Entrada franca. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale. Informações: (91) 3184-9310; 98367-2400; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
No dia 07 de setembro, dia da Independência do Brasil, o Prêmio Diário Contemporâneo realiza a roda de conversa “Mulheres Anarquistas das primeiras décadas de 1900: o que elas nos ensinam em seus escritos e contribuem para a luta anarcofeminista atual”, com Fernanda Grigolin e Samanta Colhado. O encontro será às 18h, no Museu do Estado do Pará, com entrada franca e mediação de Val Sampaio.
Através do convite da curadoria do projeto, a artista e editora Fernanda Grigolin participa desta 10ª edição com uma ativação do Jornal de Borda, jornal feminista. “O Borda está no limite do que seria um jornal: utiliza-se do formato, da rapidez e do texto curto, mas sem o caráter noticioso. É um trabalho de ativismo e arte”, explica.
E é a partir do Borda que se dará a roda de conversa. Segundo elas, “emancipação da mulher, amor livre e amor plural, maternidade livre, antifascismo, antiautoritarismo, liberdade como uma questão social eram alguns dos temas que as mulheres anarquistas discutiam no século passado no Brasil e em outros países da nossa região, bem como na Europa”.
As pesquisadoras explicam que essas mulheres “não se diziam feministas pois o feminismo da época era liberal e burguês e as mulheres anarquistas acreditavam que a emancipação da mulher era um feito social e não era separada da emancipação humana, pois homens e mulheres eram explorados em uma sociedade capitalista”. Assim, “elas publicaram textos, coordenaram jornais, eram oradoras em eventos públicas, muitas foram presas. As mulheres anarquistas anteciparam muitas pautas que só hoje em dia o feminismo passou a discutir”.
O bate-papo com a historiadora, Samanta Colhado, e a artista e editora, Fernanda Grigolin, será um encontro a partir das pesquisas sobre mulheres anarquistas e também das reverberações das histórias dessas mulheres do passado no anarcofeminismo atual e na luta antifascista.
___
FERNANDA GRIGOLIN – artista, editora, pesquisadora doutoranda em Artes Visuais na Unicamp. Atualmente finaliza seu doutorado, uma pesquisa interdisciplinar (História, Feminismos, Arte e Impressos) sobre as mulheres anarquistas no Brasil, México e Argentina. Realiza os projetos “Tenda de Livros” e “Jornal de Borda”. Experimentou “Arquivo 17” e segue com a “Mulher do canto esquerdo do quadro”.
SAMANTA COLHADO – licenciada, bacharel e mestre em História pela Unesp – Franca/SP. Professora da rede municipal de ensino de São Paulo e tutora em cursos de graduação e pós-graduação no Claretiano – Centro Universitário. Defendeu a dissertação de mestrado “As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo (1889-1930)” e possui artigos publicados em livro e em periódicos sobre anarquismo, mulheres anarquistas e anarcossindicalismo.
NO DOMINGO
No dia seguinte (08), às 11h, também no Museu do Estado do Pará, o Diário Contemporâneo realizará o “Verão nos Museus – Música e Imagem”, com show da Banda Marapuama e projeção de imagens das obras da Coleção Diário Contemporâneo. A coordenação musical é de Leo Bitar e a edição de vídeos é de Alberto Bitar. A programação terá entrada franca.
SERVIÇO:Diário Contemporâneo promove roda de conversa sobre mulheres anarquistas. Data: 07/09, às 18h, no Museu do Estado do Pará. Endereço: Praça D. Pedro II, s/n. – Cidade Velha. Entrada franca. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale. Informações: (91) 3184-9310; 98367-2400; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
Nos últimos dias 06 e 07, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inaugurou as mostras da sua edição comemorativa de 10 anos. As exposições estão abrigadas no Museu do Estado do Pará e Museu da UFPA e seguem com visitação aberta ao público até 29 de setembro.
No MEP, o curador do projeto, Mariano Klautau Filho, fez um paralelo com a primeira edição do projeto. “Em 2010, vivíamos o livre exercício de ideias, comportamento, emancipação da liberdade política e artística”. Democracia, multiplicidade e liberdade deram o tom do discurso que falava de Brasis, um país no plural. “Então, vamos continuar a fazer o que estamos fazendo, tentando sempre pela via da liberdade de expressão e do lugar da arte, expandir as pluralidades das ideias e fortalecer nossas instituições democráticas. O projeto Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia permanece como resistência no campo da arte e da educação na preservação das liberdades”.
Jader Filho, diretor presidente do Diário do Pará, agradeceu à fotografa Walda Marques pela motivação e incentivo para criar o Prêmio. “Eu queria dizer da nossa alegria de hoje estar aqui e ver que este prêmio que, lá atrás, era para reconhecer os fotógrafos paraenses tem, hoje, como a gente viu, mais de três mil inscrições nestes dez anos, de vários estados da federação. Então, já saiu há muito tempo só daqui. Nós tivemos a oportunidade de reconhecer que a nossa fotografia é tão importante para o Brasil, que os fotógrafos de outros estados vêm para cá para participar.
Na ocasião foram entregues os prêmios aos fotógrafos vencedores desta edição: Daniele Cavalcante (CE), Júlia Milward (RJ) e Rodrigo José (PA).
No dia seguinte, no MUFPA, a diretora Jussara Derenji destacou a felicidade que era receber mais uma vez a exposição do Diário Contemporâneo, projeto que nasceu naquele espaço e que depois se expandiu para outros museus. “Para nós, é uma grande satisfação ter um prêmio deste porte abrigado no museu por tanto tempo. E saber que este prêmio se mantém com qualidade sempre aumentando. As doações são muito importantes para nós, para a constituição dos nossos acervos”. Ela ainda ressaltou ainda a importância das ações de formação de acervo, como a coleção constituída pelo projeto e que tem parte das obras sob guarda do MUFPA. “A constituição da coleção do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é muito importante para nós. Esperamos que ela seja aumentada e que continue, pois é muito gratificante para nós termos esta qualidade de obras no nosso acervo”, finalizou.
NO MEP
A mostra exibe, além dos trabalhos premiados, os selecionados André Parente (PA), Bruno Zorzal (ES), Ceci Bandeira (PA), Claudia Tavares (RJ), Coletivo Amapoa (SP), Daniela de Moraes (RS), Felipe Fittipaldi (RJ), Francine Lasevitch (RS), Gui Christ (RJ), João Paulo Guimarães (PA), Márcio Vasconcelos (MA), Maria Baigur (BA), Maria Vaz (MG), Paulo Coqueiro (BA), Pedro David (MG), Priscilla Buhr (PE), Rodrigo Pinheiro e Ton Zaranza (RJ).
Os artistas Ana Mokarzel, Danielle Fonseca, Fernanda Grigolin, Flávio Araújo, José Diniz, Keyla Sobral, Letícia Lampert, Marise Maués, Mateus Sá, Paula Sampaio, Renan Teles, Tiago Coelho e Tuca Vieira também exibem seus trabalhos no espaço como convites da curadoria.
NO MUFPA
No ano em que comemora uma década de atuação, o Diário Contemporâneo traz para uma exposição todos que foram artistas que foram os convidados das edições anteriores.
Cláudia Leão, Dirceu Maués,Miguel Chikaoka, Luiz Braga, Walda Marques, Janduari Simões, Jorane Castro, Geraldo Ramos e Flavya Mutran retornam em uma coletiva que não se apresenta como retrospectiva, mas como uma outra leitura das suas visualidades.
O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale.
O mês de agosto inicia com a abertura da 10ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. O vernissage será no dia 06, às 19h, no Museu do Estado do Pará e no dia seguinte (07), às 19h, no Museu da UFPA, será aberta ao público a segunda parte das exposições. A visitação da mostra Interseções, 2010/2019 segue até 29 de setembro.
O projeto se tornou um dos grandes editais de competição do país, além de consolidar o Pará como um espaço de criação e reflexão em artes.
A décima edição é um encontro renovado das experiências curatoriais dos anos de 2010 e 2014. Na edição de estreia o mote foi Brasil, Brasis e o projeto fez o convite para pensar o país e as identidades contemporâneas que o constituem. Já em 2014 a temática livre trouxe a maior diversidade de trabalhos e propostas artísticas.
Heldilene Reale, Octavio Cardoso e Isabel Gouvêa foram os integrantes da comissão de seleção deste ano e juntos viram 585 dossiês com trabalhos de diferentes partes do país.
NO MEP
A mostra do Museu do Estado Pará exibirá os trabalhos premiados de Daniele Cavalcante (CE), Júlia Milward (RJ) e Rodrigo José (PA). Além dos selecionados André Parente (PA), Bruno Zorzal (ES), Ceci Bandeira (PA), Claudia Tavares (RJ), Coletivo Amapoa (SP), Daniela de Moraes (RS), Felipe Fittipaldi (RJ), Francine Lasevitch (RS), Gui Christ (RJ), João Paulo Guimarães (PA), Márcio Vasconcelos (MA), Maria Baigur (BA), Maria Vaz (MG), Paulo Coqueiro (BA), Pedro David (MG), Priscilla Buhr (PE), Rodrigo Pinheiro e Ton Zaranza (RJ).
A convite da curadoria do projeto, os artistas Ana Mokarzel, Danielle Fonseca, Fernanda Grigolin, Flávio Araújo, José Diniz, Keyla Sobral, Letícia Lampert, Marise Maués, Mateus Sá, Paula Sampaio, Renan Teles, Tiago Coelho e Tuca Vieira também exibirão seus trabalhos no espaço.
NO MUFPA
No ano em que comemora uma década de atuação, o Diário Contemporâneo traz para uma exposição todos que foram artistas que foram os convidados das edições anteriores.
Cláudia Leão, Dirceu Maués, Miguel Chikaoka, Luiz Braga, Walda Marques, Janduari Simões, Jorane Castro, Geraldo Ramos e Flavya Mutran retornam em uma coletiva que não se apresenta como retrospectiva, mas como uma outra leitura das suas visualidades.
PROGRAMAÇÃO
Os artistas premiados nesta edição Danielle Cavalcante, Julia Milward e Rodrigo José participarão de uma conversa com o público no dia 08 de agosto, às 19h, no MEP. Já no dia seguinte (09), o encontro será com os selecionados Bruno Zorzal e Claudia Tavares, no mesmo horário e local.
SERVIÇO:Diário Contemporâneo abre exposições em agosto. Datas: 06/08, às 19h, no Museu do Estado do Pará e 07/08, às 19h, no Museu da UFPA. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale. Informações: (91) 3184-9310; 98367-2400; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
A edição de 2016 do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia teve como destaque a constituição oficial da Coleção de Fotografias do projeto. Não houve edital de seleção e toda a atenção foi especialmente dedicada à Coleção que veio sendo formada desde 2010.
Desde o início da sua atuação, o Diário Contemporâneo sempre buscou ser mais que um prêmio. Assim, Belém recebeu por meio da ação do projeto, uma coleção de fotografia contemporânea que está sob a guarda das duas instituições públicas parceiras: o Espaço Cultural Casa das 11 Janelas e o Museu da UFPA.
Integram o acervo trabalhos em fotografia, vídeo, instalação e outras linguagens produzidos por 44 artistas de todas as regiões do país. São eles: Carlos Dadoorian (SP), Luiz Braga (PA), Coletivo Garapa (SP), Ilana Lichtenstein (SP), Lívia Aquino (SP), Lucas Gouvêa (PA), Daniela Alves e Rafael Adorjan (DF e RJ), Emídio Contente (PA), Wagner Almeida (PA), Marcio Marques (SP), Renan Teles (SP), Ricardo Hantzschel (SP), Alex Oliveira (BA), Diego Bresani (DF), Yukie Hori (SP), Francilins Castilho Leal (MG), Ivan Padovani (SP), Ionaldo Rodrigues (PA), Rafael D’Alò (RJ), Randolpho Lamonier (MG), Pedro Clash (SP), Daniela de Moraes (SP), Dirceu Maués (PA), Felipe Ferreira (RJ), Guy Veloso (PA), Júlia Milward (RJ), Marco A. F. (RS), Marise Maués (PA), Marcílio Costa (PA), Pedro Cunha (CE), Tom Lisboa (PR), Tuca Vieira (SP), Véronique Isabelle (Canadá), Alberto Bitar (PA), Ana Mokarzel (PA), Janduari Simões (BA), Jorane Castro (PA), Miguel Chikaoka (SP), Octavio Cardoso (PA), Roberta Carvalho (PA), Walda Marques (PA), José Diniz (RJ), Mateus Sá (PE) e Péricles Mendes (BA).
MOSTRA ESPECIAL
A mostra especial “Belém: Ressaca, Heranças” teve a cidade e seu espaço urbano como objeto de reflexão em um momento histórico, pois 2016 foi o ano em que Belém completou seus 400 anos. A proposta da curadoria aos artistas participantes foi pensar a cidade criticamente tendo como referência a estrutura física e simbólica de alguns de seus patrimônios arquitetônicos em processo de transformação. Trabalhos de Alexandre Sequeira, Ana Mokarzel, Coletivo CêsBixo, Luiz Braga, Martin Perez, Paula Sampaio, Walda Marques e Wagner Almeida integraram a exposição.
BIBLIOTECA
A parceria entre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Museu da UFPA e Tenda de Livros, projeto da artista Fernanda Grigolin resultou no lançamento da biblioteca da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia.
Constituída por 50 livros de quase 40 autores, ela tem como algumas das características a diversidade de produções e origens, equidade entre os gêneros, publicações independentes, livros de fotógrafos iniciantes e consagrados, além de resultados de pesquisas dentro das universidades.
Fernanda teve a oportunidade de realizar um bate-papo com o público de Belém sobre isso, na ocasião também houve o lançamento do livro Recôncavo e a distribuição do Jornal de Borda.
A artista curitibana que vive entre Campinas e São Paulo também realizou a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia.
DIÁRIO CONTEMPORÂNEO NAS ESCOLAS
A oficina “Experiência do Olhar”, realizada por Irene Almeida com assistência de Rodrigo José, foi realizada nas escolas da rede pública. Os alunos conheceram a Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia e a proposta da edição, compartilharam suas ideias a partir do que viram e construíram câmera obscuras em ações que trabalharam a fotografia como fator de descoberta. As ações formativas foram realizadas na Escola Municipal Rotary, Escola E. de E. Fundamental e Médio Professor José Alves Maia e na Unidade Pedagógica São José, localizada na Ilha Grande, na parte insular do Município de Belém.
AÇÕES
Cinthya Marques, coordenou a ação educativa da 7ª edição. Ela realizou o minicurso “Trajetórias educativas: por um olhar em expansão” no qual norteou questões essenciais para a formação do debate sobre o tema, além da proposição de percursos educativos para as visitas em prol da sensibilização do olhar a partir das obras do acervo.
“Horizonte Reverso” foi a oficina realizada por Dirceu Maués. Nela, os integrantes tiveram acesso ao processo de criação do fotógrafo, discutindo a relação com os dispositivos tecnológicos e participando da construção das câmaras obscuras.
Um convite para investigar a si mesmo. Assim foi o workshop “Na direção do Medo”, com o artista mineiro Gui Mohallem que instigou os participantes a darem um mergulho interior em busca de suas dificuldades e medos e, por meio de uma produção imagética, se aprofundarem em direção às suas questões mais internas. Os trabalhos mais recentes de Gui também foram tema de uma conversa informal do artista com o público.
Na era da imagem digital, a oficina “Fotojornalismo em tempos de transformação”, com o fotógrafo mineiro Eugênio Sávio, veio debater os novos dilemas da profissão. Além disso, Eugênio realizou um bate-papo no qual falou sobre seu trabalho como fotojornalista, produtor cultural do projeto Foto em Pauta e curador do Festival de Fotografia de Tiradentes.
A última oficina ficou a cargo da fotógrafa paraense Walda Marques. “Self-me” trabalhou o autorretrato como forma de autoconhecimento e construção de narrativas sobre si.
Palestras sobre os museus e rodas de conversas com Guy Veloso, Janduari Simões, Jorane Castro, Miguel Chikaoka, Alexandre Sequeira, Veronique Isabelle, Ana Mokarzel, Walda Marques, Octavio Cardoso, Pedro Cunha, Rosangela Britto, Marisa Mokarzel, Mariano Klautau Filho, Ionaldo Rodrigues, Wagner Almeida, Jorge Eiró e Geraldo Teixeira encerraram a edição. O lançamento da publicação “Fotografia Contemporânea Amazônica – Seminário 3×3”, de Sávio Stoco, artista e pesquisador de Manaus e a palestra “Velho ou antigo?”, de Jussara Derenji, diretora do Museu da UFPA, foram destaques da programação.
O PROJETO
Em 2019, o Diário Contemporâneo comemora uma década de atuação. Ele se tornou um dos grandes editais de competição do país, além de consolidar o Pará como um espaço de criação e reflexão em artes.
O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará com apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, parceria da Alubar e patrocínio da Vale.
As manhãs de 21 a 24 de abril tiveram como destaque a realização da oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, com a fotógrafa curitibana Fernanda Grigolin, pelo VII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.
Na ação formativa a artista falou sobre sua trajetória artística e as pesquisas que vem realizando. “O Prêmio foi a primeira exposição em que fui selecionada na vida. É muito especial estar aqui”, comentou Fernanda. A oficina trabalhou a aproximação entre a fotografia e o livro, uma alternativa ao formato tradicional de exposição e que também funciona como um exercício de edição. “Eu me dei conta de que a criação, no campo da fotografia, não se esgota na produção da imagem”, observou o fotografo Patrick Pardini, participante da oficina.
Os presentes puderam conhecer, em primeira mão, os livros que compõem a biblioteca do Projeto, integrada a Coleção sob a guarda do Museu da UFPA. Os livros ficaram na mesa de trabalho da oficina e foram assunto de vários debates, tanto em relação às suas propostas, quanto às novas possibilidades que os formatos diferenciados proporcionam. “A exposição sempre termina e a publicação é o que vai ficar do trabalho”, acrescentou o fotografo Alberto Bitar, também participante da oficina. Para o público, ter um livro é ter uma ligação mais próxima com o artista.
Fernanda mostrou que o formato e o suporte tem que dialogar com o processo e a proposta de cada autor. Assim, os participantes puderam olhar e questionar suas próprias produções. O exercício de montar um livro a partir de apenas uma folha de papel mostrou que a fotógrafa tinha como objetivo trazer inquietações e não dar respostas prontas ou “formulas do sucesso”.
A partir das necessidades individuais, vários mini livros surgiram e questões como formato, proposta, conceito e solução foram pensadas. A edição, produção e circulação foram pautadas sob a perspectiva da autonomia e da horizontalidade. “O artista contemporâneo já não se contenta em produzir obras, mas em prescrever sentidos”, disse Fernanda, que indicou pesquisadores da área e textos de referência.
O livro é uma potência política do artista, por isso a fotógrafa encorajou os participantes a acreditarem em seus trabalhos, insistir neles e não abandona-los. Fazer com que o livro exista. A partir dessa ideia ela observou que a montagem é o que une a poesia à fotografia e dá, ao livro, força para construir significados.
EXPOSIÇÕES DO DIÁRIO CONTEMPORÂNEO
A sétima edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é dedicada especialmente à constituição oficial da Coleção de Fotografias do Projeto, exibida no Museu da UFPA e no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas até 19 de junho, contando com 46 trabalhos todas as regiões do país. Também faz parte da programação desta edição a exposição “Belém: ressacas, heranças”, que reúne trabalhos de oito artistas atuantes em Belém, os quais apresentam um olhar mais crítico em relação à cidade.
No último sábado (23), o público pode conhecer os livros que constituem a biblioteca do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. A ação é uma parceria entre o Projeto, o Museu da UFPA e a Tenda de Livros, da artista curitibana Fernanda Grigolin.
Na ocasião, Mariano Klautau Filho, curador do projeto, apresentou Fernanda e observou que objetivo do encontro era, “a partir de uma conversa informal, criar mais um laço com as pessoas que acompanham o Prêmio”.
É o início de uma série de novos desdobramentos do Diário Contemporâneo. Fernanda contou que “a seção de livros foi pensada como um lugar de tensão entre a exposição e a biblioteca”. A escolha dos títulos vem de uma tentativa de mapear a produção nacional. Além disso, “a biblioteca é muito feliz em tentar parear a produção dos homens e das mulheres”, acrescentou. A artista apresentou os livros selecionados, mas também observou o que falta, tanto em relação temática, quanto em relação a geografia.
A Tenda de Livros também teve espaço no debate, chamando a atenção para o seu modo de atuação que busca sempre criar um ambiente pensado para a circulação dos livros e das pessoas. Um espaço de trocas e encontros.
O livro de artista é uma obra que tem como destaque a questão da portabilidade, a qual rompe com os padrões tradicionais de exposição da arte. Os livros da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia foram exibidos em mesas e o público presente pôde ter esse primeiro contato com a biblioteca do Projeto, bem como dialogar com seus propositores e alguns artistas que também estiveram presentes no evento.
>> Participantes da biblioteca da Coleção Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia
01. Abrasiva (Rio de Janeiro/RJ)
02. Adriel Visoto (Campinas – SP/Brasópolis – MG)
03. Alberto Bitar (Belém/PA)
04. Amália Barrio e Cuadra (Campinas-São Paulo/SP)
05. Ana Lira (Recife/PE)
06. Andre Penteado (São Paulo/SP)
07. Amanda Texeira (Porto Alegre/RS)
08. Azulejo Arte Impressa (Porto Alegre / RS)
09. Camila Otto e André Hauck (Belo Horizonte/MG)
10. Carine Wallauer (Porto Alegre/RS)
11. Carolina Cattan (Rio de Janeiro/RJ)
12. Claudia Zimmer (Florianópolis/SC)
13. Edições Tijuana (São Paulo/SP)
14. Elaine Pessoa (São Paulo/SP)
15. Fabio Morais (São Paulo/SP)
16. Felipe Russo (São Paulo/SP)
17. Fernanda Grigolin (Campinas – São Paulo /SP)
18. Franciele Favero (Florianópolis/SC)
19. Francisco Costa Lima (Manaus/AM)
20. Guilherme Gerais (Londrina/PR)
21. Ionaldo Rodrigues (Belém /PA)
22.João Castilho (Belo Horizonte/MG)
23. José Diniz (Rio de Janeiro/ RJ)
24. Jonathas de Andrade (Recife/PE)
25.Pingado Prés (São Paulo/SP)
26. Plataforma Par(ent)esis/ Regina Melim (Florianópolis/SC)
27. Kamikaze (São Paulo/ SP)
28. Laura Del Rey e Alziro Barbosa (São Paulo/ SP)
A parceria entre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Museu da UFPA e Tenda de Livros, projeto da artista Fernanda Grigolin será tema de um encontro com a artista no dia 23 de abril, às 18h, no Museu da UFPA, com entrada franca. O resultado dessa parceria é o lançamento da biblioteca da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia. Na ocasião, haverá também lançamento do livro “recôncavo”, um dos mais recentes trabalhos da artista e a distribuição do Jornal de Borda.
Segundo Fernanda, a seleção, que será incorporada à Coleção, “é constituída por 50 livros de quase 40 autores, cujos critérios têm como parâmetros a diversidade de produções, artistas de origens distintas, livros do circuito de publicações independentes, livros de fotógrafos iniciantes e consagrados, livros produzidos por editoras, fotógrafos e artistas tanto mulheres quanto homens, livros de editores que atuam há tempos com livros e publicações de artista. Outro critério importante é o fato de alguns livros terem sido resultados de pesquisas dentro das universidades. A ideia é fomentar e promover o intercâmbio entre as múltiplas produções”. A Tenda de Livros atua como consultora e propositora da parceria.
Na mala da Tenda terão desde de livros da plataforma Par(ent)esis da pesquisadora da UDESC Regina Melim (Santa Catarina), dos artistas Lúcia Loeb (São Paulo), Fábio Morais (São Paulo), de editoras independentes como Savant (Brasília), Azulejo Arte Impressa (Porto Alegre) e Pingado Prés (São Paulo), de fotógrafos como Ana Lira (Recife), Letícia Lampert (Porto Alegre), Francisco Costa Lima (Manaus), Guilherme Gerais (Londrina), Mariana David (Salvador) até livros que são resultados de pesquisas dentro da universidade, com destaque para Adriel Visoto (UNICAMP) e Franciele Favero (UDESC).
OFICINA RELACIONA O LIVRO E A FOTOGRAFIA
Fernanda Grigolin também estará em Belém para ministrar a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, de 21 a 24 de abril, no MUFPA, que também integra a programação do VII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.
A proposta é realizar uma oficina de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros de quatro horas, divididos entre exposição teórica (de sua pesquisa de mestrado sobre livro de artista) e acompanhamento de projetos individuais em livros. As etapas de produção, edição e circulação de livros, e a relação da fotografia com o livro de artista são os panos de fundo da oficina.
A TENDA
A Tenda de Livros é um projeto de circulação de livros que promove encontros, exposições, bate-papos, troca de livros e vendas. O projeto nasceu do processo de pesquisado de mestrado e de sua atuação na área de publicações. A primeira etapa do projeto ocorreu de junho de 2014 a junho de 2015 na Feira de Artesanato do Museu do Ipiranga, no Parque da Independência em São Paulo com o intuito de fazer circular livros de artistas e editores de várias regiões do Brasil. Em seguida, o projeto passou a viajar e ser um lugar itinerante de curadoria e circulação de livros brasileiros, realizando atividades na Oficina Cultural Oswald de Andrade (São Paulo), Biblioteca Aeromoto (México) e ESAD (Caldas da Rainha, Portugal). No segundo semestre deste ano, a Tenda começará suas atividades como propositora editorial: lança a coleção Pretexto, voltada à escrita em arte, tanto de artistas quanto de pesquisadores. O primeiro número é sobre livro de fotografia.
EXPOSIÇÕES DO DIÁRIO CONTEMPORÂNEO
A sétima edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é dedicada especialmente à constituição oficial da Coleção Diário Contemporâneo Fotografia, exibida no Museu da UFPA e no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas até 19 de junho, contando com 46 trabalhos todas as regiões do país. Também faz parte da programação desta edição a exposição “Belém: ressacas, heranças”, que reúne trabalhos de oito artistas atuantes em Belém que apresentam um olhar mais crítico em relação à cidade. A seção de livros do Projeto Tenda de Livros será incorporada à Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia por meio da inserção da biblioteca do Museu da Universidade Federal do Pará.
Lista de participantes da biblioteca da Coleção Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia
01. Abrasiva (Rio de Janeiro/RJ)
02. Adriel Visoto (Campinas – SP/Brasópolis – MG)
03. Alberto Bitar (Belém/PA)
04. Amália Barrio e Cuadra (Campinas-São Paulo/SP)
05. Ana Lira (Recife/PE)
06. Andre Penteado (São Paulo/SP)
07. Amanda Texeira (Porto Alegre/RS)
08. Azulejo Arte Impressa (Porto Alegre / RS)
09. Camila Otto e André Hauck (Belo Horizonte/MG)
10. Carine Wallauer (Porto Alegre/RS)
11. Carolina Cattan (Rio de Janeiro/RJ)
12. Claudia Zimmer (Florianópolis/SC)
13. Edições Tijuana (São Paulo/SP)
14. Elaine Pessoa (São Paulo/SP)
15. Fabio Morais (São Paulo/SP)
16. Felipe Russo (São Paulo/SP)
17. Fernanda Grigolin (Campinas – São Paulo /SP)
18. Franciele Favero (Florianópolis/SC)
19. Francisco Costa Lima (Manaus/AM)
20. Guilherme Gerais (Londrina/PR)
21. Ionaldo Rodrigues (Belém /PA)
22.João Castilho (Belo Horizonte/MG)
23. José Diniz (Rio de Janeiro/ RJ)
24. Jonathas de Andrade (Recife/PE)
25.Pingado Prés (São Paulo/SP)
26. Plataforma Par(ent)esis/ Regina Melim (Florianópolis/SC)
27. Kamikaze (São Paulo/ SP)
28. Laura Del Rey e Alziro Barbosa (São Paulo/ SP)
29. Letícia Lampert (Porto Alegre/RS)
30. Lila Botter e Rafaela Jemmene (São Paulo/SP)
31. Luana Navarro (Curitiba, PR)
32. Lucia Mindlim Loeb (São Paulo/SP)
33. Mariana David (Salvador/ Bahia)
34. Paula Sampaio (Belém/PA)
35.Rafael Adorján (Rio de Janeiro/RJ)
36. Rony Maltz (Rio de Janeiro/RJ)
37. Savant Editora (Brasília/DF)
38. Silvino Mendonça (Brasília/DF)
39. Walda Marques (Belém/PA)
A ARTISTA
Fernanda Grigolin, é artista visual, editora e pesquisadora. Por dez anos foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos (USP) e é mestra em artes visuais na UNICAMP. É idealizadora do Jornal de Borda e da Tenda de Livros. Vive e trabalha entre Campinas e São Paulo.
SERVIÇO:Encontro com Fernanda Grigolin apresentará a biblioteca do Diário Contemporâneo. Data: 23 de abril de 2016. Horário: 18h. Local: Museu da UFPA (Av. Governador José Malcher (esquina com Generalíssimo Deodoro). O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale; apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/SECULT-PA, Sol Informática e Museu da UFPA. Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; premiodiario@gmail.com, contato@diariocontemporaneo.com.br e www.diariocontemporaneo.com.br.
O processo seguiu os seguintes critérios de seleção:
Carta de intenção;
Relação com livro/produção;
Diversidade;
Currículo
Assim foram selecionados os nove candidatos que participarão da oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”. São eles:
1. Val Sampaio;
2. Maria Madalena Felinto;
3. Alberto Bitar;
4. Ionaldo Rodrigues;
5. Cinthia Rodrigues;
6. Edith Pereira;
7. Aline Folha.
8. Marise Maués
9. Patrick Pardini
A oficina será de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros, divididos entre exposição teórica e acompanhamento dos projetos individuais em livros dos participantes. A ação formativa compõe a programação da 7ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.
“A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”
A pesquisa e o trabalho de aproximação entre a fotografia e o livro tem destacado Fernanda Grigolin no meio das artes visuais. Pensando nisso, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia tem em sua programação a oficina “A fotografia no livro em três ações: produzir, editar e circular”, com a artista curitibana que vive entre Campinas e São Paulo. A ação formativa ocorrerá no período de 21 a 24 de abril, das 09 às 13h, no Museu da UFPA. O público-alvo são os artistas e fotógrafos que tenham um projeto de publicação. As inscrições, que são gratuitas, seguem abertas até dia 14 de abril e serão feitas via ficha de inscrição disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br. As vagas são limitadas.
A oficina será de acompanhamento de projetos de livros com ênfase em fotografia. Serão quatro encontros, divididos entre exposição teórica e acompanhamento dos projetos individuais em livros dos participantes.
Segundo Fernanda, “as ações de produzir, editar e circular integram a produção do livro, sendo ele uma ferramenta de expressão”. Assim, cada participante será motivado a trazer um trabalho individual e apresentá-lo coletivamente.
A oficina contará, ainda, com uma imersão pratica de criação de livros durante os encontros. “O livro é uma mídia, tem na sua essência a multiplicidade e a potência da circulação. A fotografia também possui, entre suas características, a multiplicidade e a distribuição. E, por isso, a abordagem da oficina tem como característica falar dos elementos gráficos e projetos que tenham na sua essencial a vontade da tiragem de um alcance em larga em escala”, ressaltou.
Com metodologia participativa, a ação formativa seguirá os seguintes pontos fundamentais: apresentação teórica sobre o livro e a fotografia e suas relações históricas; apresentação da pesquisa de mestrado de Fernanda Grigolin e suas referências teóricas; exibição e discussão sobre livros de fotografia contemporâneos e seus respectivos autores e apresentação dos trabalhos individuais dos participantes.
Após a oficina, será doado ao Museu da UFPA, a custo simbólico, um conjunto de livros de artista e livros sobre fotografia para formação da biblioteca do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, que está sendo construída sob a consultoria da fotógrafa.
A ARTISTA
Fernanda Grigolin é artista visual, editora e pesquisadora. Por dez anos foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos (USP) e é mestra em artes visuais na UNICAMP. É idealizadora da Tenda de Livros e do Jornal de Borda, uma publicação semestral de arte, com projeto gráfico de Lila Botter. O Jornal de Borda conta com a colaboração de artistas, editores, curadores e pesquisadores. Cada edição gira em torno de um tema: na primeira, foi sobre o ato de editar e a segunda abordou a circulação da arte. A terceira, em preparação, será sobre feminismos. Borda está no limite do que seria um jornal, utiliza-se do formato, da rapidez e do texto curto, mas sem o caráter noticioso.
Um dos mais recentes projetos de Fernanda é “recôncavo”, um livro de artista que parte do fotográfico para construir um lugar. O recôncavo pode ser um antro, um buraco, uma cova, uma região geográfica delimitada ou nosso próprio corpo. Entre as imagens, há a única foto que Fernanda possui com seu pai. O livro “recôncavo” foi vencedor do edital de livro de artista do Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura de São Paulo, em 2014.
SERVIÇO:Abertas as inscrições para oficina com Fernanda Grigolin. As inscrições são feitas pelo site www.diariocontemporaneo.com.br até 14 de abril. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002, 98367-2468, premiodiario@gmail.com e contato@diariocontemporaneo.com.br.