Realidades da Imagem, Histórias da Representação é a temática do 9º Diário Contemporâneo

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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realiza em 2018 a sua 9ª edição. “Realidades da Imagem, Histórias da Representação”, temática escolhida, tem como objetivo selecionar e premiar obras que proponham uma reflexão ampla sobre a prática social por meio da arte e o fazer artístico como expressão histórica. As inscrições estão abertas e seguem até 13 de março de 2018. O edital com a ficha de inscrição está disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br.

Da série Fora do Lugar, de Alex Oliveira, selecionada em 2017.

Toda produção artística está ligada ao seu tempo e aos seus autores, sendo assim uma expressão histórica desde já. Por mais que a fotografia tenha alcançado o patamar de arte, abraçando a ficção, ela nunca deixou de ter relação com o mundo real. O que mudou foi a forma de se relacionar. O que antes tinha a obrigação de ser a cópia fiel da realidade, hoje se apresenta como um recorte dela, um olhar, uma possibilidade sensível que convida para ao diálogo.

Mariano Klautau Filho, curador do projeto, propõe vários questionamentos acerca do tema, “quais os mecanismos da arte diante do contexto social? Quais os papéis que desempenham as imagens fotográficas na arte em face de realidades tão concretas? Quais reflexões podemos construir sobre a prática social por meio da arte e o fazer artístico como expressão social? Qual o lugar do artista nas representações históricas e nas histórias da representação? A fotografia oferece, desde seu surgimento, vários desafios. É o que o IX Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia propõe para o ano de 2018”.

Que obras representariam esta nossa realidade tão complexa? A crise de representação atual tem a ver com a falta de reconhecimento político, questões de raça, classe social, gênero e sexualidade.

Os artistas narram o mundo em que vivem. Ao acolher as diversas ideias, grupos e debates o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia reforça a potência da arte em resistir e de se fazer presente no que estar por vir.

Da série Cracolândia, de Tuca Vieira, selecionada em 2012

O PRÊMIO

Serão concedidos três prêmios no valor de R$10.000,00 cada, sendo dois deles na forma de bolsa para residência artística nas cidades de São Paulo e Belém. Os selecionados e premiados participarão da 9ª Mostra Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, no Museu do Estado do Pará – MEP, que ocorrerá no período de 08 de maio a 09 de julho de 2018.

O Diário Contemporâneo abre espaço também para propostas em vídeo, instalações, projeções e trabalhos que misturam suportes. O artista poderá inscrever-se livremente e concorrer a qualquer um dos prêmios de acordo com a sua linha de trabalho. Serão selecionados no máximo vinte artistas, incluindo os três premiados.

Aberto a todos os artistas brasileiros ou residentes no país, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trata-se de um projeto nacional, que em seus anos de atuação contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes, além de proporcionar o diálogo entre a produção local e nacional. É uma realização do jornal Diário do Pará com apoio da Vale, apoio institucional do Museu do Estado do Pará – MEP, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA e do Museu da UFPA.

SERVIÇO:  IX Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia já está com inscrições abertas. Informações: Rua Gaspar Vianna, 773 – Reduto. Contatos: (91) 3184-9310; 98367-2468; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

Diário Contemporâneo encerra 8ª edição com nove mil visitantes e muitas conquistas

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A 8º edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia chegou ao fim com um balanço muito positivo. Um público de quase nove mil pessoas visitou as exposições, além disso, palestras, encontros com artistas e oficinas ampliaram a percepção da arte e fomentaram a relação entre o público e as obras. O júri composto por Camila Fialho, Isabel Amado e Alexandre Sequeira avaliou 390 dossiês de todas as regiões do país. Foram 3 artistas premiados, 23 selecionados e 5 participações especiais. Artista convidado desta edição, o fotojornalista Geraldo Ramos, apresentou seu olhar pela Amazônia e mostrou que a fronteira entre o documental e arte é cada vez mais fina.

Exposição dos alunos da escola Cornélio de Barros. Foto: Rodrigo Correia

A programação da oitava edição começou com a palestra “Fotografia e o Circuito da Arte: entre o museu e a galeria”, da curadora e especialista em conservação, Isabel Amado, que ressaltou a importância do colecionismo e da formação de um mercado para as artes.

Para formar a equipe que atuou na ação educativa do projeto, os coordenadores Cinthya Marques e Rodrigo Correia realizaram a oficina “Olhar e ser visto: práticas educativas na poética do retrato”, que capacitou os participantes. A sensibilização do olhar pôde ser trabalhada não só na visitação diária, mas também em ações direcionadas como a com as crianças do Projeto Aparelho e com o público do Projeto Circular Campina – Cidade-Velha.

Projeto Aparelho visita a 8ª edição do Diário Contemporâneo. Foto: Irene Almeida.

A semana da abertura das mostras foi marcada por uma intensa programação. Lívia Aquino realizou a oficina “Fotografar a Fotografia”; o premiado João Urban, a conversa “A presença do retrato na fotografia documentária”; os premiados com residência artística Hirosuke Kitamura e Guido Couceiro Elias e seus respectivos tutores, Alexandre Sequeira e Lívia Aquino, conversaram com o público sobre essa experiência; o artista selecionado Filipe Barrocas aproveitou sua vinda a Belém para lançar seu livro “O corpo neutro”; e o também selecionado, Alex Oliveira, realizou “Fora do lugar – Oficina de fotografia contemporânea”, que teve as imagens produzidas durante a ação, devolvidas a cidade no formato lambe lambe próximo aos locais de sua produção.

Outra oficina realizada foi “O Retrato e o Tempo”, ministrada pelo fotógrafo e professor, Valério Silveira, com uma metodologia que trouxe desde a história da fotografia até a sua técnica, sempre explorando o retrato, foco da 8ª edição.

O Museu da UFPA, que acolhe anualmente a mostra do artista convidado, recebeu Geraldo Ramos e o público para uma conversa, na qual o fotógrafo falou sobre a sua trajetória artística e relação com a Amazônia.

Conversa com Geraldo Ramos, artista convidado. Foto: Karina Martins

O corpo ao limite. Fotografia, cinema e práticas extremas contemporâneas”, ministrado pelo franco-português Samuel de Jesus encerrou a programação de cursos do projeto e apresentou as diversas referências e possibilidades que a arte contemporânea traz.

Já a palestra de encerramento foi “Diálogos sobre Artes Visuais e Amazônia(s)”, do professor e pesquisador John Fletcher, na qual, em conversa com o público e com a curadora e pesquisadora Marisa Mokarzel, ele debateu a visualidade amazônica e a necessidade de questionamento constante por parte do próprio artista. “Nós devemos a todo instante problematizar a arte e seus lugares”, frisou John.

INSPIRAÇÃO

O grande destaque de todos os anos é sempre o trabalho realizado junto às escolas. Quase seis mil alunos tiveram a experiência de poder se envolver com as obras desta edição. Os estudantes do 1º ano da E.F.M. Profº Cornélio de Barros, do bairro da Marambaia, que visitaram as mostras do projeto pelo quarto ano consecutivo, ficaram inspirados e realizaram suas próprias imagens, retratos em preto e branco de familiares e amigos que resultaram na ” I Mostra Fotográfica”.

Segundo José Carlos Silveira, professor responsável, “eles usaram o recurso que está sempre a mão deles, que é o celular, em uma sensibilidade em mostrar rostos, cada qual com a sua história”. A aproximação com o outro e tornar o contato com a arte um hábito foram alguns dos objetivos do trabalho, que mostrou que cada retratado tem uma história que merece ser compartilhada.

O celular, tido por muitos como um vilão, tornou-se um instrumento pedagógico. As fotografias produzidas foram expostas em uma sala destinada somente as artes, decorada pelos próprios alunos e que funciona também como um cinema.

Giovanna Lyssa, de 16 anos, contou que “foi muito interessante ver as fotografias e vídeos que mostravam a arte contemporânea. Quando saímos do museu e voltamos para a escola, o professor teve a ideia de fazer um trabalho conosco, nessa hora nem se pensava na exposição dos alunos, só no trabalho mesmo. Eu percebi que podemos fazer arte com coisas tão simples, isso mostra mesmo o talento das pessoas e hoje tem amigos meus que querem ser fotógrafos. Esse trabalho deu um gás na autoestima, pois nós pesquisamos além do que o professor passou em sala. Ver a exposição e o resultado me deixa muito orgulhosa”, finalizou.

Criado em 2010, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trata-se de um projeto nacional, que em seus anos de atuação contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes, além de proporcionar o diálogo entre a produção local e nacional.

SERVIÇO: O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do Jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional do Museu da Universidade Federal do Pará, Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/SECULT-PA e apoio da Sol Informática. Informações: Rua Gaspar Vianna, 773 – Reduto. Contatos: (91) 3184-9310; 98367-2468; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com ewww.diariocontemporaneo.com.br.

7ª edição nas palavras do curador do Projeto

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Por: Debb Cabral

Na noite da última terça-feira (02), ocorreu no Museu da UFPA o lançamento da 7ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Artistas, curadores, pesquisadores e parceiros do Projeto estiveram presentes para conferir as novidades para este ano de 2016. Na ocasião também foi distribuido o catálogo da 6ª edição.

Confira as imagens:

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Esse ano a edição será especial e diferente de todas já realizadas. Não haverá edital de seleção. A edição de 2016 será especialmente dedicada à Coleção que vem sendo formada desde 2010 e o Diário Contemporêno nunca teve a oportunidade de expor em conjunto. As obras que serão expostas foram doadas para as duas instituições parceiras do Projeto: o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas e o Museu da UFPA.

Além das mostras, a programação que contará com oficinas, palestras, workshops e encontros com artistas, terá início a partir da segunda quinzena de março.

Saiba mais sobre a 7ª edição através das palavras do curador do projeto, Mariano Klautau Filho:

Nós chegamos à conclusão de que esse era o momento certo para lançar essa coleção. Tem algo que sempre norteou o projeto: o Diário Contemporâneo não é apenas um evento. Ele tem o objetivo de ser um lugar de formação, para isso realizamos as oficinas, as palestras, os cursos. É um projeto que gera conteúdo para pesquisa em arte e fotografia.

Então, ao instituir a coleção é um ciclo que se fecha. Ao longo desses anos reunimos um conjunto significativo de trabalhos de artistas de diversas regiões do Brasil, incluindo a produção do Pará. Nós só conseguimos realizar isto porque existem duas instituições públicas que têm profissionais capacitados nas áreas de museologia e preservação: o Museu da Universidade Federal do Pará e a Casa das Onze Janelas da Secretaria de Cultura do Estado.

Para possibilitar a exposição dessa produção é muito importante dedicar toda a energia para a organização desse material e, assim, exibi-lo pela primeira vez no seu conjunto. Essa não é uma tarefa fácil. Então, ou nós nos dedicavámos ao edital ou à formalização da coleção com todos os processos que são necessários para o acervo de um museu de arte. É a nossa oportunidade, portanto nesse momento, de lançar a coleção e propor uma programação mais extensa para o VII Diário Contemporâneo de Fotografia.

A base da programação desta nova edição será constituída pelos encontros com os artistas. Teremos sempre um artista de outra região conversando com um artista paraense e mais a presença de um pesquisador para mediar o encontro com o público. Nesse momento, cada artista vai mostrar seus trabalhos, e especialmente aquele que pertence à coleção, bem como sua trajetória. Esse será o eixo principal da programação que contará com oficinas, minicursos e palestras com artistas de Belém e de outras cidades do país.

 

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trata-se de um projeto nacional que, em seus anos de atuação, contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes, além de proporcionar o diálogo entre a produção local e nacional.

É promovido pelo jornal Diário do Pará e conta com o patrocínio da Vale, além das parcerias da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA)

Edição de 2016 será lançada nesta terça

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Por: Debb Cabral

A edição de 2016 do Diário Contemporâneo tem como destaque a constituição oficial da Coleção Diário Contemporâneo de Fotografia. O lançamento ocorre no dia 02 de fevereiro (terça-feira), às 19h, no Museu da UFPA.

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A política de acervo pensada desde a concepção, foi ampliada a partir de 2012, passando a se desenvolver de modo sistemático. O Museu da UFPA e o Espaço Cultural Casa das 11 Janelas, parceiros do projeto, recebem obras de artistas convidados e premiados, respectivamente. Além disso, outros artistas que participaram do Prêmio ao longo de sua existência também doaram obras. Em 2016 o público poderá ver o resultado do processo de unificação desse conjunto de trabalhos sob a guarda das instituições parceiras.

Entre os fotógrafos paraenses que integram a Coleção, podemos destacar alguns nomes como Luiz Braga, Emídio Contente, Wagner Almeida, Ionaldo Rodrigues e Ana Mokarzel. E já no âmbito nacional, artistas como Tuca Vieira, Pedro Clash, Mateus Sá, Renan Teles e Ivan Padovani são alguns dos 46 fotógrafos que possuem obras no acervo.

Confirme presença no evento AQUI.

Criado em 2010, o Diário Contemporâneo chega a sua 7ª edição em 2016. A cada ano um tema foi escolhido, exceto em 2015, cuja temática livre foi permitida. Nesta edição será visto algo totalmente novo.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é um projeto nacional, que em seus anos de atuação contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes, além de proporcionar o diálogo entre a produção local e nacional.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo lança edição de 2016. Data: 02 de fevereiro de 2016. Horário: 19h. Local:Museu da UFPA (Av. Governador José Malcher (esquina com Generalíssimo Deodoro). Entrada franca. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; contato@diariocontemporaneo.com.brpremiodiario@gmail.com .