O edital da 8ª edição está disponível no site http://www.diariocontemporaneo.com.br/ e na secretária do Projeto, que fica localizada na Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa), no bairro do Reduto.
As residências artísticas dão ao residente os suportes físico e financeiro que ele precisa, além da orientação e acompanhamento da sua produção artística. A 8ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia tem este formato de intercâmbio como grande novidade. Suas inscrições, que estão abertas, seguem até o dia 15 de fevereiro e os interessados podem encontrar no site www.diariocontemporaneo.com.br o edital e a ficha de inscrição.
As propostas artísticas para as residências terão como ênfase a temática “Poéticas e lugares do retrato” da 8ª edição. Por meio dessa prática colaborativa, o projeto, que se já consolidou entre os grandes editais do país, quer aprimorar o diálogo entre as produções local e nacional.
Segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, “uma residência artística permite que o artista desenvolva um trabalho em que o processo e a troca de experiências são tão importantes quanto os resultados finais. O Diário Contemporâneo sempre foi um projeto comprometido com a formação em arte e a pesquisa sobre fotografia como linguagem. Transformar dois prêmios em residência artística resulta do nosso interesse na experimentação, no fluxo de artistas entre Belém e outros lugares do Brasil. É claro que isso muda a dinâmica e as expectativas em relação aos sete anos do Prêmio, mas achamos que é melhor apostar numa experiência de intercâmbios do que repetir um mesmo padrão estabelecido há anos, por mais que tenha sido bem sucedido. Assim como o Prêmio criou uma coleção, podemos promover as residências porque envolvem o artista mais intensamente no projeto, suscitando uma relação de partilha com o público sobre o processo criativo”.
Nesta edição, um artista de Belém fará residência artística em São Paulo, sob a orientação da artista e pesquisadora Lívia Aquino, em parceria com o Atelier Condomínio Cultural; e um artista de fora da capital paraense fará em Belém, sob a orientação do artista e pesquisador Alexandre Sequeira, por meio de seu projeto de pesquisa “Residência São Jerônimo”, que surgiu a partir de seu projeto de doutorado na UFMG. Segundo Alexandre, a pesquisa busca “a partir da permanência de artistas em uma casa desgastada pelo tempo e prenha de memórias e histórias, suscitar discussões e reflexões poéticas acerca da memória e da sobrevivência de imagens”.
Sobre o encontro das propostas ele comentou: “considero a ideia do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, de incorporar a Residência São Jerônimo como um dos espaços de acolhimento de artistas premiados pelo evento, como uma possibilidade de um rico encontro, na medida em que a fotografia tem sua essência conceitual e filosófica intimamente relacionada à memória. Do mesmo modo, considero uma questão absolutamente pertinente e essencial de ações dessa natureza acontecerem em Belém, pelo fato de, a meu ver, ser uma cidade que demonstra certa resistência em lidar com suas heranças”.
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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trata-se de um projeto nacional, que em seus anos de atuação contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes. É uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, do Museu da UFPA e apoio da Sol Informática.
SERVIÇO:O VIII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia recebe inscrições até 15 de fevereiro. Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Bairro: Reduto. Contatos: (91) 3355-0002, 98367-2468; diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.
O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizará em 2017 a sua 8ª edição. Trata-se de um projeto nacional que incentiva a cultura, a arte e a linguagem fotográfica em toda a sua diversidade. Aberto a todos os artistas brasileiros ou residentes no País, o Prêmio é promovido pelo jornal Diário do Pará e conta com o patrocínio da Vale e com as parcerias do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA e do Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA).
São três prêmios no valor de R$ 10.000,00 cada, sendo que dois deles serão concedidos na forma de bolsa para residência artística nas cidades de São Paulo e de Belém. Os selecionados e premiados participarão da Mostra VIII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, na Casa das Onze Janelas, que ocorrerá no período de 04 de maio a 02 de julho.
Com o tema “Poéticas e lugares do retrato”, o objetivo dessa edição é abrir espaço para propostas em fotografia, vídeo, instalações, projeções e trabalhos que misturam suportes. O projeto selecionará e premiará obras que proponham um diálogo com as práticas e poéticas do retrato, desde a sua configuração tradicional até as experiências e representações que possam expandir os seus lugares e significados enquanto ação artística. Além disso, o projeto incentivará a educação e a pesquisa com uma programação de palestras, encontros com artistas, oficinas e atividade educativa com as escolas.
O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realiza em 2017 a sua 8ª edição. Depois de se voltar para a Coleção de Fotografias este ano, o projeto retorna ao formato de edital. “Poéticas e lugares do retrato”, temática escolhida, tem como objetivo selecionar e premiar obras que proponham um diálogo com as práticas e poéticas do retrato, desde a sua configuração tradicional até as experiências e representações que possam expandir os seus lugares e significados enquanto ação artística. As inscrições estão abertas e seguem até 15 de fevereiro de 2017. O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.diariocontemporaneo.com.br.
O retrato é uma das mais tradicionais formas da fotografia. Segundo Mariano Klautau Filho, curador do projeto, “a proposta desse tema é trabalhar sobre o gênero retrato, ampliar a sua significação para além da figura humana, ou seja, pensar os espaços em que ocorrem as identificações e identidades e olhar os lugares no quais ocorrem os diálogos”. O Diário Contemporâneo abre espaço também para propostas em vídeo, instalações, projeções e trabalhos que misturam suportes.
São três prêmios no valor de R$10.000,00 cada, sendo que dois deles serão concedidos na forma de bolsa para residência artística nas cidades de São Paulo e Belém. Os selecionados e premiados participarão da 8ª Mostra Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, que ocorrerá no período de 04 de maio a 02 de julho de 2017.
O artista poderá inscrever-se livremente e concorrer a qualquer um dos prêmios de acordo com a sua linha de trabalho. Serão selecionados no máximo vinte e cinco artistas, incluindo os três premiados.
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
A grande novidade desta 8ª edição são os dois prêmios no formato de intercâmbio. Um artista de Belém fará residência artística em São Paulo, sob a orientação da artista e pesquisadora Lívia Aquino, em parceria com o Atelier Condomínio Cultural; e um artista de fora da capital paraense fará em Belém, sob a orientação do artista e pesquisador Alexandre Sequeira, por meio de seu projeto de pesquisa “Residência São Jerônimo”. A premiação destes será usada como recurso para a realização de sua proposta poética no período de até 45 dias e o resultado será apresentado na mostra junto aos selecionados. “A residência é uma forma de fazer com que os artistas se envolvam mais na formação do projeto”, explicou Mariano.
O JURI
Alexandre Sequeira (PA) é artista plástico e fotógrafo. Mestre em Arte e Tecnologia pela UFMG, doutorando em Arte pela mesma Instituição e professor do Instituto de Ciências da Arte da UFPA. Desenvolve trabalhos que estabelecem relações entre fotografia e alteridade social.
Camila Fialho (RS) é pesquisadora independente em artes. É colaboradora da Associação Fotoativa, na coordenação do Núcleo de Pesquisa e do Laboratório de Projetos. Formada em Letras e Mestre em Literatura Francesa, tem especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural. Em suas pesquisas, transita entre reflexões sobre o território da Amazônia contemporânea, tensões entre palavra e imagem, práticas colaborativas e gestão em espaços híbridos independentes.
Isabel Amado (RJ) é curadora e especialista em conservação. Desde 2000 dirige a empresa Anima Montagens, especializada na organização e na manutenção de arquivos e acervos de fotografia. É sócia da Galeria da Gávea, especializada em fotografia brasileira contemporânea, inaugurada em agosto de 2009, no Rio de Janeiro e mantêm um escritório em São Paulo especializado em fotografias vintage.
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Aberto a todos os artistas brasileiros ou residentes no país, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia trata-se de um projeto nacional, que em seus anos de atuação contribuiu para a consolidação do Pará como lugar de reflexão e criação em artes, além de proporcionar o diálogo entre a produção local e nacional. É uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, do Museu da UFPA e apoio da Sol Informática.
SERVIÇO:VIII Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia já está com inscrições abertas. Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002; 98367-2468; premiodiario@gmail.com, contato@diariocontemporaneo.com.br e www.diariocontemporaneo.com.br.
Como parte da programação do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o professor e historiador Aldrin Figueredo discute nesta terça-feira, 21 de maio, às 19h, no Instituto de Artes do Pará, a memória e a imagem de Belém.
A palestra “Entre o rosto da cidade e o rosto do povo: história e fotografia em Belém do Pará no século XIX” propõe uma análise das imagens e representação da cidade e de seus moradores na fotografia do século XIX, assim como os debates em torno da narrativa visual do texto imagético e das possibilidades interpretativas no campo da história social da arte desse corpus documental e artístico.
Aldrin Figueiredo é graduado em História (UFPA, 1989), especialista em Antropologia Social (UFPA, 1993) e mestre e doutor em História (UNICAMP, 1996, 2001). Desde 1991 é professor da Faculdade de História da UFPA. Em sua área de interesse procura conexões entre a história cultural, as artes visuais e o ensaio crítico. Ele já realizou curadorias e consultorias em diversos projetos com instituições brasileiras e estrangeiras.
Atualmente vem se dedicando ao estudo das artes plásticas e literárias na Amazônia nos séculos XIX e XX, Patrimônio histórico, memória e acervos da imigração estrangeira na Amazônia, diáspora cultural africana na Amazônia e a história social da intelectualidade amazônica (séculos XVIII-XX). Aldrin também coordena o Grupo de Pesquisa em História Social da Arte (UFPA/CNPq) e atualmente é professor dos programas de pós-graduação em História Social da Amazônia e de Arquitetura Urbanismo da Universidade Federal do Pará.
Na reta final da quarta edição, o prêmio desempenha um papel fundamental dentro do cenário artístico paraense, abrindo diálogo com a produção brasileira. Reúne obras nos mais variados suportes e modos de representação em suas exposições, além de propor reflexão e troca de experiência, por meio de visitas mediadas, palestras, minicursos e oficinas.
O Diário Contemporâneo segue em cartaz com suas três mostras, palestras e oficinas. Na Casa das Onze janelas, o público pode conferir os trabalhos que foram premiados e selecionados na edição deste ano. E no Museu da UFPA, duas exposições estão abertas ao público até o próximo dia 26: “Cenário e personagem”, que reúne obras da mais recente produção paraense, e “Românticos de Cuba”, com fotografias inéditas de Walda Marques.
Você quer ficar mais por dentro do que está acontecendo na programação do 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia? Então assine a News Letter disponibilizada pelo projeto, bastando fazer seu cadastro no site www.diariocontemporaneo.com.br.
Dedicado à imagem em suas mais diversas manifestações no campo da arte, o Diário Contemporâneo segue em cartaz com suas três mostras, palestras e oficinas. Na Casa das Onze janelas, veja os trabalhos que foram premiados e selecionados nesta edição. E no Museu da UFPA, duas exposições estão abertas ao público até dia 26 de maio. “Cenário e personagem” que reúne obras da mais recente produção paraense e “Românticos de Cuba”, com fotografias inéditas de Walda Marques.
Nesta segunda-feira, 13, a artista Val Sampaio vai ministrar a palestra “Arte, natureza e tecnologia – O projeto “Água”, que abrirá, oficialmente, o minicurso “Arte locativa: mobilidade e sentido”, que ela vai ministrar até dia 17. As inscrições ainda podem ser feitas, pelo site do prêmio, e no dia da palestra, às 19h, no IAP – Instituto de Artes do Pará.
A ideia do curso é trabalhar conceitos iniciais do campo da arte e tecnologia e suas relaçaões com as mídias locativa. Na palestra, a artista vai discutir como é se cria sentidos a partir da relação de se mover no espaço, utilizando uma arte locativa.
“Quero trazer um pouco dessa imersão que fiz em São Paulo. Será a oportunidade de dividir isso. Vou falar sobre a tecnologia de localização, a vigilância, e o uso de controle dessa tecnologia de rastrear o percurso das pessoas pelo celular, e estabelecer a relação com a imagem”, diz.
Ainda este mês, no dia 21 de maio, o professor e historiador Aldrin Figueredo vai fazer mais uma palestra. “Entre o rosto da cidade e o rosto do povo: história e fotografia em Belém do Pará no século XIX” será uma análise das imagens e representação da cidade de Belém e de seus moradores na fotografia do século XIX, assim como os debates em torno da narrativa visual do texto imagético e das possibilidades interpretativas no campo da história social da arte desse corpus documental e artístico.
O Prêmio desempenha um papel fundamental dentro do cenário artístico paraense, abrindo diálogo com a produção brasileira, reunindo obras nos mais variados suportes e modos de representação em suas exposições, além de propor reflexão e troca de experiência, por meio de visitas mediadas, palestras, minicursos e oficinas.
Em sua quarta edição, o prêmio reafirma a fotografia feita por artistas que nascem ou vivem no Pará e conquista espaço relevante no circuito fotográfico do país. Com três premiações no valor de R$ 10 mil cada, o projeto recebeu 310 propostas de diversos lugares do Brasil.
Outro diferencial marcante nas edições tem sido a sua ação educativa que, mais do que nunca tem como desafio romper as fronteiras entre a arte contemporânea e a sala de aula. O Tabloide deste ano é uma ferramenta a mais neste processo, trazendo, de forma didática, os exercícios oferecidos nas visitas monitoradas. Levados para a escola pelos professores, ele será utilizado como meio de conhecimento e ao mesmo tempo de estímulo ao fazer artístico de crianças e adolescentes.
Além da arte que por si é transformadora, dois agentes ganham um lugar de destaque neste empreendimento do saber. O estudante de artes visuais, mediador que conduz as visitas monitoradas nos Museus Casa das Onze Janelas e da UFPA, e o educador, responsável em levar para o dia a dia da escola, a experiência dos jogos e exercícios praticados nas visitações.
A cada ano esta configuração vem avançando em estrutura de produção garantindo a ampliação destas atividades agora e nos próximos anos. E todo o conteúdo necessário para cumprir esta meta está nas exposições que trazem em “Homem Cultura Natureza”, um panorama da fotografia brasileira atual; em “Românticos de Cuba”, uma fascinante viagem ao universo cotidiano dos moradores de Havana e em “Cenário e personagem”, um recorte da mais recente produção de fotografia realizada em Belém do Pará.
Num país que carece tanto de educação, não haveria sentido realizar um projeto que se limitasse a prêmios, pois não refletiria a visão expandida que o projeto possui. A formação e a pesquisa provocadas com atividades que promovam o encontro do público e do estudante com a arte fotográfica é nossa maior meta.
O 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia apresenta, nesta segunda-feira, 13 de maio, às 19h, no IAP, a palestra “Arte, natureza e tecnologia – O projeto “Água”, com Val Sampaio. A ação também dá início ao minicurso “Arte locativa: mobilidade e sentido”, que ela vai ministrar até dia 17. As inscrições ainda podem ser feitas, pelo site, e no dia da palestra. A ideia do curso é trabalhar conceitos iniciais do campo da arte e tecnologia e suas relaçaões com as mídias locativa.
“Estou trazendo para esta ação, meu trabalho de Pós Doutorado, que fiz recentemente na USP, onde estabeleci a relação entre arte, vídeo e natureza. Na palestra falarei desse trabalho que tem mostra esta relação com a arte locativa e depois iniciaremos uma oficina. A proposta é que o grupo discuta a produção de sentido pela mobilidade”, explica Val Sampaio. Artista visual, produtora e curadora independente, Val vem atuando na área de produção, pesquisa e crítica em Artes, com ênfase em arte contemporânea, design e novas mídias, e principalmente foca a cultura visual, o processo de criação, semiótica, novas mídias, poéticas e performances digitais, video e arte contemporânea.
“Nesta palestra e mini curso que quero discutir como é que eu crio sentidos a partir da relação de me mover nas coisas e faço uma arte locativa. Quero trazer um pouco dessa imersão que fiz em São Paulo. Será a oportunidade de dividir isso. Vou falar sobre a tecnologia de localização, a vigilância, e o uso de controle dessa tecnologia de rastrear o percurso das pessoas pelo celular, e estabelecer a relação com a imagem”, diz.
Atualmente ela desenvolve a pesquisa intitulada “Territórios Híbridos” sobre as relações de hibridação nos processos criativos contemporâneos. Coordena Grupo de Estudo “Territórios Híbridos”, que reúne estudos sobre “Zonas de Resistência na arte contemporânea” e estudos e desenvolvimento de poéticas digitais no “Laboratório de Experimentação Eletrônico Digital – LEED”.
Doutora e mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) e Pós-Doutorado em Poéticas Digitais (ECA/USP), é professora adjunto da Universidade Federal do Pará, na Faculdade de Artes Visuais do Instituto de Ciências da Arte (ICA/UFPA) e do Mestrado em Artes do ICA, além de Membro do Conselho Acadêmico e Editorial da Revista Eletrônica Art& (http://www.revista.art.br) e da Revista Concinnitas (http://www.concinnitas.uerj.br/).
O coletivo Cesbixo postou esta semana o vídeo resultado da oficina “Experimentos com a imagem que se move – Laboratório de Vídeo”, ministrada entre os dias 1º a 12 de abril, no Instituto de Artes do Pará, dentro da programação do do 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia .
Voltado ao pensar fotográfico de forma expandida, a oficina abordou a fotografia em múltiplos suportes e meios, somados à questão autoral e á construção coletiva. Tendo como ator principal o vídeo, a ideia foi discutir também outras linguagens e desdobramentos técnicos e estéticos.
“A oficina foi muito boa. A turma estava em grande parte focada em conseguir um resultado legal e estava disposta a trocar experiências e conhecimento. Cada um exerceu uma função distinta, mas todos se auxiliaram para conseguir executar seus objetivos”, diz Pedro Rodrigues, do Coletivo.
O tema escolhido para o vídeo foi a criação da Casa da Atriz, um projeto da família Porto, que utiliza a própria residência como espaço cênico. A iniciativa do casal Yeyé e Paulo Porto e suas filhas, ela atriz, ele produtor, e uma verdadeira prova de amor e dedicação ao teatro.
“A ideia inicial para o vídeo veio a partir de uma conversa com os participantes da oficina. Eles deram várias ideias e temas que foram sendo crivados a partir de fatores como disponibilidade dos envolvidos, disponibilidade de material e de agenda dos possíveis participantes. A Casa da Atriz foi o local que se mostrou mais adequado para a proposta que o grupo havia levantado. Todo o processo foi desenvolvido pelo grupo, tanto de redação, quanto de captura e edição. Nós, os ministrantes apenas mediamos as questões mais técnicas relacionadas à captura e também na edição”, conclui Pedro.
A palestra é no dia 7 de maio, no IAP, às 19h, com entrada franca.
“Adote um urubu: uma experiência artística na comunidade de Algodoal-Maiandeua-Pará”, dissertação da artita, defendida em 2011, é o tema da palestra de Andrea Feijó, na próxima terça-feira, 07, no auditório do IAP, a partir das 19h. A partir de oficinas realizadas na ilha, junto à comunidade local, o projeto teve como resultado um vídeo, que também será mostrado ao público. A programação faz parte do 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. A entrada é franca.
O urubu é considerado um lixeiro natural do meio ambiente. Mas enquanto ele leva os restos, o homem continua espalhando, com as próprias mãos seu lixo e na maioria das vezes, sem recolhê-lo depois. Na bela ilha de Maiandeua, situada no litoral Atlântico do Pará, este tipo de atitude chamou atenção da artista plástica Andrea Feijó, que resolveu tratar o tema de forma artística e acadêmcia, mas o transformando em sua tese de Mestrado em Arte pela UFPA.
A ação artística “Adote um urubu” contou com a participação de crianças e adultos, que coletaram parte do lixo reciclável produzido na ilha e que tem, comumente, a queima como destino final.
“Ao intitular a ação artística com esse nome, busquei, pela via do estranhamento (afinal, quem adotaria um animal desses que nos remete ao que é feio e mal cheiroso: ao lixo?), abrir um espaço de reflexão crítica sobre a relação que estabelecemos com o lixo que produzimos e com a natureza de uma maneira geral”, explica.
Enquanto pesquisa acadêmica em arte, mais especificamente no campo da produção artística, o projeto articulou tanto referências artísticas quanto teóricas, buscando, ao final, resultados artísticos e estéticos compartilhados.
“A questão ambiental, dessa maneira, se constituiu como um dos temas abordados e não como objeto da pesquisa”, diz Andréa Feijó, que é também arte-educadora e técnica em gestão cultural da Fundação Curro Velho.
Graduada em Ed. Artística, especialista em Semiótica e Artes Visuais e Mestre em Artes Visuais pela UFPA, ela participa, desde 1992, de mostras individuais e coletivas, nacionais e internacionais.
A primeira proposição artística realizada no projeto foi a ação artística “Adote um urubu” aconteceu em 2008, ano considerado por ela como marco inicial de um trabalho que pretendia um tipo de arte relacional, problematizando, desde já, a participação e o contexto social.
“As proposições que se seguiram, efetivaram-se através da parceria com a escola local, a realização de oficinas de fotografia e atividades afins. Nesse momento, tais atividades funcionaram também como estratégia de diálogo com a comunidade e, ao mesmo tempo, ofereceram condições para que os participantes adentrassem na linguagem visual. Elas ocorreram durante os anos de 2009 e 2010”, revela.
Mais que uma vivencia, a experiência mexeu profundamente com a comunidade, que formou um coletivo de arte com jovens participantes das oficinas e, três outras proposições artísticas foram constituídas por esse grupo, junto com a artista. É tudo isso que ela quer compartilhas com as pessoas que forem à palestra.
“Pretendo viabilizar um espaço de troca de conhecimento no campo da relação arte-comunidade. Nesta palestra do Prêmio Diário do é de pessoas que compartilhem o interesse por arte e/ou por ações dessa natureza”, finaliza.
Serviço
A palestra Arte, natureza e contexto social – O projeto “Adote um urubu”, de Andrea Feijó, acontece nesta terça-feira, às 19h, no Instituto de Artes do Pará. Realização Diário do Pará – 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Patrocínio Vale e Pátio Shopping Belém. Apoio Sol Informática e IAP. Mais informações: www.diariocontemporaneo.com.br
O 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia abre no próximo dia 1º de maio, as inscrições para o minicurso “Arte locativa: mobilidade e sentido”, que pretende apresentar conceitos iniciais do campo da arte e tecnologia e suas relações com as mídias locativa. As inscrições poderão ser feitas pelo site do pelo (www.diariocontemporaneo.com.br), onde uma ficha de inscrição estará disponível.
Para participar, é preciso ter notebook, câmera digital e celular com GPS. O minicurso vai iniciar no dia 13 de maio e vai até 17, das 19 às 21h, no IAP – Instituto de Artes do Pará. A abertura, contará, ainda, com a palestra intitulada Arte, natureza e tecnologia – O projeto “Água”.
“Estou trazendo para esta ação, meu trabalho de Pós Doutorado, que fiz recentemente na USP, onde estabeleci a relação entre arte, vídeo e natureza. Na palestra falarei desse trabalho que tem mostra esta relação com a arte locativa e depois iniciaremos uma oficina. A proposta é que o grupo discuta a produção de sentido pela mobilidade”, explica Val Sampaio.
Artista visual, produtora e curadora independente, Val vem atuando na área de produção, pesquisa e crítica em Artes, com ênfase em arte contemporânea, design e novas mídias, e principalmente foca a cultura visual, o processo de criação, semiótica, novas mídias, poéticas e performances digitais, video e arte contemporânea.
“Nesta palestra e mini curso que quero discutir como é que eu crio sentidos a partir da relação de me mover nas coisas e faço uma arte locativa. Quero trazer um pouco dessa imersão que fiz em São Paulo. Será a oportunidade de dividir isso. Vou falar sobre a tecnologia de localização, a vigilância, e o uso de controle dessa tecnologia de rastrear o percurso das pessoas pelo celular, e estabelecer a relação com a imagem”, diz.
Atualmente ela desenvolve a pesquisa intitulada “Territórios Híbridos” sobre as relações de hibridação nos processos criativos contemporâneos. Coordena Grupo de Estudo “Territórios Híbridos”, que reúne estudos sobre “Zonas de Resistência na arte contemporânea” e estudos e desenvolvimento de poéticas digitais no “Laboratório de Experimentação Eletrônico Digital – LEED”.
Doutora e mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) e Pós-Doutorado em Poéticas Digitais (ECA/USP), é professora adjunto da Universidade Federal do Pará, na Faculdade de Artes Visuais do Instituto de Ciências da Arte (ICA/UFPA) e do Mestrado em Artes do ICA, além de Membro do Conselho Acadêmico e Editorial da Revista Eletrônica Art& (http://www.revista.art.br) e da Revista Concinnitas (http://www.concinnitas.uerj.br/).