Suely Nascimento nos convida a adentrar a Casa de Marlene

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Nestes últimos meses, a casa adquiriu um significado mais forte para todos. Até aqueles que a tinham como um lugar de dormir se viram nesta situação de introspecção e tiveram que ressignificá-la como um lugar de estar. A casa sempre teve uma força na vida de Suely Nascimento. A paraense conquistou o Prêmio Residência Artística Recife na 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia com a fotoinstalação A casa de Marlene – A cozinha, um fragmento da pesquisa desenvolvida para o seu doutorado.

Suely Nascimento na fotoinstalação “A casa de Marlene – A cozinha”. Foto: Irene Almeida

Confira o depoimento da artista:

Eu tenho uma relação forte com a casa. É nessa casa aí em que eu nasci e que eu vivi até os 44 ou 46 anos. Ela é a casa da minha mãe, uma casa construída pelo meu avô. Foram várias gerações morando nela. Lá é uma casa cheia de conversas, de falas, então isso permeou toda a minha vida. 

Quando teve um período de saúde da minha mãe bem delicado, eu senti vontade de registrar a casa, só ela, sem as pessoas. Eu queria, bem dentro de mim, que ficasse registrado o jeito que ela ajeitava na casa. Olhando agora, é a casa da mamãe, ali estão todas as coisas dela.

Depois de um tempo, vendo e lendo sobre memória na academia, pois eu levei esse projeto para dentro da academia, eu entendi que a casa sou eu. Cada um de nós é uma casa.

A gente vai para tanto lugar… Eu levo a casa da minha mãe dentro de mim e, ao mesmo tempo, eu sou uma casa, eu sou essa fotoinstalação que também ativa a nossa memória para pensar em outras coisas.

Quando veio o edital do Diário Contemporâneo eu estava naquela quarentena fechadona, a mais rígida e pensei se me inscrevia ou não. Todo dia eu montava alguma coisinha. Essa proposta eu apresentei no segundo semestre de 2019 dentro da sala de aula, só que foi uma situação completamente diferente. A gente não estava na pandemia, eu fiz uma projeção, usei a mesa da professora com uma toalha antiga da minha mãe. Aí houve toda uma conversa com os colegas em que falamos sobre casa, sobre mãe, sobre vó e essa vivência me chamou atenção.

A artista e sua obra durante a montagem da 11ª edição. Foto: Irene Almeida.

Quando eu me inscrevi, como eu tava no momento da quarentena do lockdown, isso estava muito forte dentro de mim. Eu estava dentro de uma casa da qual eu não podia sair, então essa proposta da mesa do café é interessante porque era uma coisa que não se podia fazer naquele momento bem forte da quarentena. O encontro da família, as falas, toda essa vivência que é um falatório, tudo isso estava cerceado. Nós estávamos todos dentro das nossas casas individuais e coletivas, mas essa grande vivência com as pessoas e com a grande família em que todo mundo se unia não podia.

Então, era o momento de reflexão, um momento de só se pensar nestes encontros e no que nos é nutritivo porque isso tem a ver com alimento. Se nutrir e nutrir o outro. Qual é a comida que nos nutre? Não é uma comida física, é um alimento invisível.

Todos estes questionamentos me passaram pela cabeça no momento em que eu estava construindo essa proposta.  

Agora, para a residência, a proposta é que a gente se afaste um pouco do lugar onde mora para também pensar um pouco sobre o nosso trabalho. Em Recife eu passei alguns dias, mas nunca morei lá. 

A minha ideia é, se for possível, realizar lá um dos cafés. Na verdade, não é um café, é uma vivência, um encontro em que vamos falar da construção deste processo criativo todo e possibilitar a interação. Para mim, é muito importante essa interação com o outro, com a pessoa que vê, que está em um outro lugar mas também vivencia. Eu acho que vai ser muito rica essa experiência  

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Suely Nascimento fará a sua residência artística em Recife sob a orientação de Ana Lira em 2021.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. 

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Arte Hacker é tema de conversa promovida pelo Diário Contemporâneo

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Mecanismos para romper com os limites e as separações serão debatidos na próxima conversa do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. biarritizzz (PE) e Marcela Cantuária (RJ) são as artistas que participam de um encontro com o público às 19h de quinta-feira (12). A conversa terá como tema “Arte hacker: apropriação, autoria e meme”, sendo um desdobramento do eixo proposto por Ceci Bandeira que fará a mediação da programação. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Ceci Bandeira (Foto: Divulgação), Biarritzzz (Foto: Priscilla Buhr) e Marcela Cantuária (Foto: Divulgação)

O termo hacker é associado erroneamente a imagem de criminoso virtual. A ideia de hackear tem a ver com descobrir uma brecha em um sistema, está ligada a dar novas formas e utilidades para além do que é considerado comum.

Assim é a Arte Hacker que vem questionar os modelos existentes. “A partir do diálogo entre as artistas, pretendemos aguçar a reflexão sobre quais mecanismos são possíveis para romper os limites que distanciam os museus de suas comunidades dentro de um contexto de uma nova era tecnológica”, explicou o curador do projeto Mariano Klautau Filho.

Em busca de romper com estruturas excludentes é que a arte hacker atua. “As novas atitudes ‘hacker’ não são mais a ocupação de uma mídia digital e sim a ocupação de um sistema que durante muito tempo impôs narrativas e escolheu aqueles que deveriam ou não falar, excluindo, a partir de um modelo historicamente racista, comunidades de artistas, pesquisadores e novas gerações de consumidores de arte. Por meio da prática do artista ‘hacker’, propomos pensar criticamente tanto a ação de infiltrar-se num sistema que nunca lhe foi dado, quanto a própria validade e efetivação dos meios de difusão, mais precisamente da prática em redes e coletivos que se estruturam na internet”, disse Ceci Bandeira sobre o eixo por ela proposto.

BIOGRAFIAS

biarritizzz é artista transmídia. Tem fascínio pelas imagens em movimento, pelo mundo da internet e pela cultura pop e digital. Brinca com esse universo investigando as problemáticas dos corpos e mentes dissidentes nas novas mídias, as políticas do meme, as linguagens e criptografias dessas ferramentas de poder.

Marcela Cantuária é graduada em pintura na Escola de Belas Artes pela UFRJ. Desenvolve pinturas que entrelaçam imagens históricas da política e representações da cultura visual contemporânea. Parte de seu trabalho vem de pesquisas sobre a luta de mulheres ao redor do mundo.

Ceci Bandeira é mestra em Artes pela UFPA. Possui experiência em arte-educação e mediação cultural de exposições em museus e galerias de arte.  Integra o coletivo Nacional TROVOA como curadora independente e articuladora do estado do Pará.

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SERVIÇO: Arte Hacker é tema de conversa promovida pelo Diário Contemporâneo. Data: 12 de novembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

A obsolescência das instituições em debate na 11ª edição

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No último dia (05), o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizou a sua segunda programação de encontros com o público. As pesquisadoras Keyna Eleison (MAM/RJ), Rosely Nakagawa (Diário Contemporâneo/PA) e Heldilene Reale (Candeeiro/PA) participaram da conversa com o tema “Estarão as instituições de arte obsoletas?”, integrante do eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, proposto por Ceci Bandeira que fez a mediação da conversa. 

Rosely Nakagawa, Heldilene Reale, Keyna Eleison, Ceci Bandeira e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Mariano Klautau Filho, curador do projeto, iniciou o encontro apresentando a ideia do Comitê Científico e dos eixos propostos por Ceci Bandeira, Heldilene Reale e Sávio Stoco.

Na conversa, Rosely Nakagawa, curadora convidada desta edição, observou que “há uma necessidade de renovação nos espaços dos museus. As performances, as produções de arte contemporâneo provocam essa necessidade de renovação dentro das instituições”.

Muitos destes espaços ainda sofrem com a sazonalidade política. “É muito frustrante porque a gente depende de uma vontade política que muitas vezes não corresponde a importância daqueles museus”, acrescentou.

Para quem são feitas as instituições? Elas são para todos ou para uma pequena parcela da sociedade? A quem serve um museu? Para quais interesses? “​Uma instituição pertence a quem? Aos indivíduos ou ao Estado/empresas privadas que as gerencia?”, indagou Val Sampaio.

Precarização, obsolescência e renovações foram alguns dos temas abordados. “Esses espaços são espaços públicos, eles precisam encontrar maneiras de se comunicar com a sociedade”, enfatizou Heldilene Reale. 

A arte contemporânea vem para questionar a obsolescência para a qual as instituições caminham.“É importante falar sobre essas propostas artísticas que provocam e atingem as instituições”, acrescentou Ceci Bandeira.

“Trazer uma prática independente para dentro de uma institucionalidade” faz a diferença conforme relatado por Keyna. “É interessante ter uma dinâmica coletiva porque as certezas vão caindo”, disse ela sobre sua experiência no MAM/RJ.

Paralelo a toda a luta para manter as instituições tradicionais relevantes, atuantes e em diálogo com a população ainda é possível observar o surgimento de espaços independentes. “Esses espaços são respiro que a gente precisa ter quando o circuito das instituições os invisibilizam”, finalizou Heldilene. 

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

Os mergulhos nas imagens em conversa no Diário Contemporâneo

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Diário Contemporâneo promove conversa sobre instituições de arte

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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia segue com sua programação formativa. As pesquisadoras Keyna Eleison (MAM/RJ), Rosely Nakagawa (Diário Contemporâneo/PA) e Heldilene Reale (Candeeiro/PA) participam de um encontro com o público às 19h desta quinta-feira (05). A conversa com o tema “Estarão as instituições de arte obsoletas?” integra o eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, proposto por Ceci Bandeira que fará a mediação da conversa. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Rosely Nakagawa (Foto: Lana Soares), Keyna Eleison (Foto: Fabio Souza) Ceci Bandeira (Foto: Divulgação), e Heldilene Reale (Foto: Natan Garcia)

Segundo o curador do projeto, Mariano Klautau Filho, “a proposta é criar um diálogo entre as três pesquisadoras e suas experiências no circuito de arte dentro e fora das instituições, considerando as necessidades de transformação das funções que desempenham os museus, além de fomentar novas possibilidades para a relação do fazer artístico com a comunidade”.

O eixo proposto por Ceci Bandeira busca, em suas palavras, “pensar quais maneiras de superarmos os limites dos museus, progressivamente, construindo pontes onde ainda existem muros, ou melhor, fazer com que o museu, fortalecido como bem público e como instituição dinâmica exerça o seu papel comunitário”.

Como medida de prevenção e saúde, toda a programação desta 11ª edição do Diário Contemporâneo será realizada de forma virtual. Isso também possibilita que pessoas de outros lugares do Brasil e do mundo possam participar dos debates promovidos pelo projeto.

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BIOGRAFIAS

Keyna Eleison é mestre em História da Arte e especialista em História da Arte e da Arquitetura pela PUC-Rio. É curadora, escritora e pesquisadora e ensina na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Recentemente assumiu, ao lado de Pablo Lafuente, a diretoria artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Rosely Nakagawa é arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP/SP, com especialização em Museologia (USP) e em Semiótica a Comunicação (PUC/SP). Atua como curadora independente, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior. Ela é a curadora convidada da 11ª edição do Diário Contemporâneo.

Heldilene Reale é doutora em Artes (UFMG) e mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura (UNAMA). Atualmente atua como artista, pesquisadora e realiza curadoria na galeria do espaço cultural Candeeiro.

Ceci Bandeira é mestra em Artes pela UFPA. Possui experiência em arte-educação e mediação cultural de exposições em museus e galerias de arte.  Integra o coletivo Nacional TROVOA como curadora independente e articuladora do estado do Pará.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo promove conversa sobre instituições de arte. Data: 05 de novembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

A curadoria da 11ª edição em encontro com Rosely Nakagawa

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Na última sexta-feira (30), a curadora convidada desta edição, Rosely Nakagawa, participou de uma conversa ao vivo no canal do YouTube do Diário Contemporâneo. O encontro teve como tema “Curadoria e expografia do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia” e contou com a mediação de Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto.

Rosely Nakagawa e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Quase 70 pessoas estiveram assistindo ao vivo a primeira transmissão do Diário Contemporâneo. Este ano, como medida de prevenção e segurança ao novo coronavírus, toda a programação formativa será realizada online. Este formato também possibilita que pessoas de fora da capital paraense possam acompanhar em tempo real os debates.

Na ocasião, Rosely falou da sua relação com Belém e de como isso faz parte da sua trajetória. “Belém não só produz fotografia, mas também produz reflexão sobre o ato fotográfico”, observou ela ao citar nomes como Miguel Chikaoka e Alexandre Sequeira. “Belém é uma potência na fotografia do Norte do Brasil”, comentou Márcio Vasconcelos durante a live.

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Sobre o Diário Contemporâneo, a curadora ressaltou a dinâmica própria do projeto que não se restringe a premiação e tem ações como palestras, oficinas e a visitação escolar (suspensa este ano em virtude da pandemia), tudo isso desdobrado a partir da temática escolhida para a edição. “Vocês trabalham o tema como uma provocação e não como algo fechado”, analisou ela que ainda destacou que o tema Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, inspirado no romance homônimo de Rubem Fonseca, é pertinente ao momento em que estamos vivendo.

Rosely Nakagawa apresentando a expografia desta edição

Rosely falou sobre o papel do curador, sobre a seleção de trabalhos desta edição e sobre as soluções encontradas para realizar a mostra com segurança dentro do atual contexto.

Ela mostrou o projeto expográfico, destacando sala por sala e os artistas presentes nelas. “Um belo diálogo curatorial entre arquitetura, literatura e as imagens”, observou Jorge Eiró nos comentários da live.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. 

Diário Contemporâneo realiza Encontro com Rosely Nakagawa

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O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inaugura sua programação formativa nesta sexta-feira (30). Rosely Nakagawa, curadora convidada da mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos participa de um encontro com o público às 19h. A conversa, com o tema “Curadoria e expografia do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia”, terá a mediação de Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, e será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Foto: Lana Soares

Rosely Nakagawa é arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP/SP, com especialização em Museologia (USP) e em Semiótica da Comunicação (PUC/SP). Atua como curadora independente, tendo realizado exposições no Brasil e no exterior. Rosely coordenou a comissão formada por Luiz Braga e Makiko Akao que selecionou os trabalhos da mostra coletiva deste ano.

“A fala da Rosely será um relato sobre a concepção curatorial da mostra e seu processo de produção e realização”, explicou Mariano Klautau Filho. A ideia curatorial de Rosely trouxe novidades estéticas, como o uso de concreto e madeira, além da criação de um ambiente acolhedor e seguro para o visitante.

Rosely acentuou que apresentará no encontro “como foi o processo de projetar o espaço no museu com a equipe de designers e o curador geral, diante do tema e dentro do período excepcional em que vivemos”. A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos trabalha o conceito de um percurso único, com entrada e saída definida, além da criação de espaços de distanciamento dentro do próprio museu, tudo isso em harmonia com as obras e dialogando com a proposta dos artistas selecionados.

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Como medida de prevenção e saúde, toda a programação desta 11ª edição será realizada de forma virtual. Isso também possibilita que pessoas de outros lugares do Brasil e do mundo possam participar dos debates promovidos pelo projeto.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo realiza Encontro com Rosely Nakagawa. Data: 30 de outubro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

Comissão científica concebe programação do Diário Contemporâneo

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A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia está repleta de novidades inauguradas neste novo ciclo, uma delas é a formação de uma comissão cientifica para, com Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, discutir e propor as linhas que irão nortear as temáticas tratadas em sua programação de debates. O comitê é constituído pelos artistas Heldilene Reale, Ceci Bandeira e Sávio Stoco.

A programação será organizada a partir de três eixos: “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, sob o comando de Ceci Bandeira; “Superfícies da Imagem: estamos mergulhando?”, coordenado por Heldilene Reale e “Arquivo, documento e documentário”, comandado por Sávio Stoco. Os membros do comitê atuarão como mediadores das falas propostas por eles. Nesta 11ª edição, todos os encontros e ações formativas serão realizados via plataforma virtual com o objetivo de evitar aglomerações e ampliar o acesso aos debates. À programação proposta pelo comitê, se somarão os encontros e conversas com artistas mediados pela curadoria geral, já realizadas ao longo das edições do projeto.

Ceci Bandeira (Foto: Divulgação), Sávio Stoco (Foto: Divulgação) e Heldilene Reale (Foto: Natan Garcia)

OS EIXOS

Ceci Bandeira foi selecionada na 10ª edição do Diário Contemporâneo e, além de expor seu trabalho no Museu do Estado do Pará, também realizou ações em comunidades trazendo elas para dentro do espaço do museu e, na sequência, desenvolvendo atividades educativas em suas sedes.

Com o eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, a artista propõe “pensar quais maneiras de superarmos os limites dos museus, progressivamente, construindo pontes onde ainda existem muros, ou melhor, fazer com que o museu, fortalecido como bem público e como instituição dinâmica exerça o seu papel comunitário. Dentre as possibilidades de expansão, propomos focar no aprendizado que as redes tecnológicas criadas por artistas emergentes – marginais, portanto, por se articularem à margem do circuito de arte – podem nos proporcionar. Ao discutir conceitos como artista hacker e afrofuturismo pretende-se aguçar a reflexão sobre quais transgressões estão em jogo, quais mecanismos são possíveis para romper os limites que distanciam os museus de suas comunidades dentro de um contexto de uma nova era tecnológica”, explicou.

Também na 10ª edição, Heldilene Reale integrou a comissão de seleção do Diário Contemporâneo. Com o eixo “Superfícies da Imagem: estamos mergulhando?”, ela observou temas como hegemonia e superficialidade do discurso. “Simbologias nas redes sociais são criadas para legitimar um discurso. Imagens e discursos intensamente compartilhados. No entanto, cabe a pergunta se há um mergulho no discurso do que a imagem apresenta ou estamos utilizando-a em função de um modismo? Percebe-se que os discursos e a forma como nos comunicamos com eles apresentam-se com uma necessidade de serem repetidos e visibilizados. Em meio à pandemia, em situações políticas adversas e perversas, há a profusão de imagens que, mesmo diferentes, carregam o mesmo discurso”, refletiu.

Em 2016, ano do lançamento da Coleção de Fotografias do Diário Contemporâneo, Sávio Stoco veio a Belém participar da programação do projeto e lançar o livro “Fotografia Contemporânea Amazônica – Seminário 3×3”. Para a programação desta 11ª edição, ele propôs o eixo “Arquivo, documento e documentário” que observa as imagens passadas e as atuais. “A imposição desse presente tecnológico e a sua intensa circulação de imagens nos conduzem à pertinência e urgência de se pensar os acervos de imagens remanescentes pelas gerações passadas, no caso tanto de instituições como de domínios particulares. Tão importante quanto projetar um futuro para a preservação de tais patrimônios, deve-se refletir sobre a profusão de imagens que nossa época tem nos estimulado (e nos viciado) a criar. Dinâmica da qual faz parte os esquecimentos quase repentinos e quase naturais desses registros vários”, finalizou.

O COMITÊ

Heldilene Reale é Doutora em Artes (UFMG) e Mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura (UNAMA). Sua trajetória artística desenvolvida desde 2005, vincula um processo que envolve aspectos da memória, patrimônio, narrativas orais, percursos de viagens e conflitos na Amazônia, utilizando multilinguagens. Atualmente atua como artista, pesquisadora e realiza curadoria na galeria do espaço cultural Candeeiro.

Ceci Bandeira é mestra em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA), possui experiência em arte-educação e mediação cultural de exposições em museus e galerias de arte. Integra o coletivo Nacional TROVOA como curadora independente e articuladora do Estado do Pará, através deste realizou a curadoria das exposições Quieto como É Mantido (Belém/2019) e Amafro – Arte de Mulheres Afroamazônidas (Belém/Virtual/2020).

Sávio Stoco é professor do curso de Arte Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNICAMP. Direciona sua pesquisa no campo da História da Arte, se atendo atualmente ao repertório de produções artísticas/visuais amazônicas na interface com a ecologia.

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PROGRAMAÇÃO

A programação formativa desta 11ª edição inicia nesta sexta-feira (30), com o Encontro com Rosely Nakagawa, curadora convidada da mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos. A fala da Rosely será um relato sobre a concepção curatorial da mostra e seu processo de produção e realização. A programação terá a mediação de Mariano Klautau Filho e será às 19h, no canal do YouTube do projeto.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com.

Diário Contemporâneo abre exposições em novo ciclo do projeto

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A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia está pronta para receber o público a partir desta quarta-feira (21), no Museu do Estado do Pará. O visitante poderá conferir de perto a mostra coletiva Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, com curadoria convidada de Rosely Nakagawa, e O Lago do Esquecimento, individual de Paula Sampaio, com curadoria de Mariano Klautau Filho. O agendamento é feito pelo site do projeto: www.diariocontemporaneo.com.br. Ontem (20), alguns dos artistas participantes desta edição e os realizadores se encontraram para uma abertura reservada. 

Rosely Nakagawa, Mariano Klautau Filho, Camilo Centeno, Armando Sobral e Nilton Lobato na abertura da 11ª edição. Foto: Irene Almeida

Insistir e não desistir. Na ocasião, Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, ressaltou a importância das exposições estarem acontecendo, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo ano de 2020. “Eu acredito que esta 11ª edição só está acontecendo hoje devido ao Camilo Centeno, ele não desistiu e batalhou para que ela se realizasse ainda este ano. Hoje iniciamos o que eu chamo de a ‘segunda década do projeto’, onde estamos experimentando algumas novidades para que nós tenhamos um fôlego mais interessante. Pela primeira vez, nós temos uma curadora convidada para trabalhar o tema na mostra principal, a Rosely Nakagawa, uma pessoa que já colabora há muitos anos com a produção do Pará. Eu a escolhi para inaugurar essa curadoria e, a partir daqui, vamos imprimir no projeto uma série de discussões sobre curadoria compartilhada”, disse.

Karina Motoda, Henrique Montagne, Zé Barretta, Melvin Quaresma, Suely Nascimento e Anna Ortega são alguns dos artistas desta edição. Foto: Irene Almeida

Rosely coordenou o júri que fez a seleção dos trabalhos da mostra coletiva e, a partir do tema proposto para 2020, fez a curadoria das obras. Ela contou com a assistência e o projeto expográfico de Flávio Franzosi e com o desenho de luz de Lucia Chedieck. “Eu queria ressaltar algumas coisas, a primeira é a importância do Prêmio, que não é apenas um prêmio que seleciona os melhores trabalhos, mas ele tem a preocupação com a formação. Assim, o Prêmio da forma como ele se estrutura, não me surpreende que seja estabelecida, então, como a primeira ação realizada neste período desastroso que estamos vivendo. Nós estamos vivendo um período convalescente e se não fossem ações como a nossa, eu penso que a cultura não sobreviveria, já que ela está sendo constantemente ameaçada. A ação de abrir uma exposição dessa envergadura neste momento é da maior importância, é para ajudar que a nossa convalescença seja mais rápida e mais saudável”, refletiu.

Mariano Klautau Filho e Paula Sampaio apresentam ao grupo a mostra O Lago do Esquecimento. Foto: Irene Almeida

Camilo Centeno, diretor geral do Grupo RBA, ressaltou que o Diário Contemporâneo é um projeto que se desdobra pelo ano todo, não somente na época das exposições e que, com a pandemia, todo o planejamento feito para esta edição teve que ser reestruturado. Assim, soluções foram estudadas para realizar o Prêmio com segurança e qualidade. “Tivemos que repensar tudo, tudo foi diferente este ano. É a 11ª edição e, como o Mariano disse, este é o primeiro ano de uma nova década. Foram muitas reuniões, planejamentos e eu acredito que a cultura paraense e a arte da fotografia mereciam este esforço todo. Assim, foi algo totalmente novo e pela primeira vez nós estamos inaugurando a visitação virtual, nós vamos permitir que as pessoas, de onde elas estejam, acompanhem tudo o que foi montado aqui. Isso é maravilhoso e é um legado que este momento vai nos deixar”, finalizou.

Mariano Klautau Filho e Paula Sampaio observam a publicação da artista que saiu encartada no Jornal Diário do Pará. Foto: Irene Almeida

Mariano e Rosely fizeram pequenas visitas guiadas pelas exposições nas quais são curadores. Paula Sampaio, que teve uma publicação especial sobre o seu trabalho encartada no Jornal Diário do Pará, também conversou sobre suas obras com os presentes e Rosely ainda aproveitou para conversar com os mediadores do projeto.

Dairi Paixão e Flávio Franzosi acompanhados dos mediadores culturais desta edição. Foto: Irene Almeida

VISITAÇÃO

Até 20 de dezembro de 2020.

📌Terça a sexta: 10 às 16h

📌 Sábado e domingo: 09 às 14h

🗓 AGENDAMENTO

É necessário o agendamento prévio da visitação no site: www.diariocontemporaneo.com.br

😷 VISITA SEGURA

Para visitar as exposições com maior segurança, o visitante deverá cumprir com os procedimentos de prevenção ao contágio do novo coronavírus.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com.

11º Diário Contemporâneo está com agendamento de visitas aberto

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A 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia traz diversas novidades ao público. Seja pelas soluções encontradas para a sua realização diante do atual contexto, seja pelos trabalhos que serão apresentados e/ou pelo recorte escolhido, 2020 ficará marcado na memória do projeto. O público poderá conferir de perto as mostras Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos e O Lago do Esquecimento a partir das 10h desta quarta-feira (21), no Museu do Estado do Pará. Como medida de prevenção e segurança, as visitas devem ser agendadas com antecedência no site www.diariocontemporaneo.com.br. A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h.

A temática desta edição partiu do livro de Rubem Fonseca que dá nome a exposição coletiva. Rubem faleceu neste mesmo ano de 2020, enquanto o Brasil estava começando a vivenciar a intensidade do que é a pandemia do Coronavírus. Assim como o resto do mundo, o Diário Contemporâneo também foi impactado pelo que vem acontecendo. O calendário do projeto mudou, a realização da mostra foi transferida para este segundo semestre, a seleção dos trabalhos foi feita online e a formação dos mediadores culturais que irão atuar no museu também. Uma comissão cientifica foi formada e, de forma virtual, está estruturando a programação desta 11ª edição. “Apesar de toda a contracorrente que o ano de 2020 está nos impondo, creio que estamos reagindo bem em não só decidir produzir a 11ª edição, mas produzi-la com as transformações e experiências necessárias ao novo ciclo que o projeto inaugura, sua segunda década. Pela primeira vez iniciamos a experiência da curadoria convidada, Rosely Nakagawa, para a grande mostra e também instituímos um comitê científico para pensar a programação de encontros e palestras constituído por Heldilene Reale, Ceci Bandeira e Savio Stoco, convidados pela curadoria”, afirma o curador geral, Mariano Klautau Filho.

Currais das Almas, de Beto Skeff, selecionado em 2020.

As novas tecnologias foram incorporadas ao processo para que o projeto não deixasse de ocorrer. Com todo isso, até a primeira curadora convidada, Rosely Nakagawa, vem atuando a distância. Os encontros virtuais com a produção e a curadoria do projeto seguem ocorrendo. De São Paulo, Rosely preparou a expografia desta edição, tendo ao seu favor o fato de que é profunda conhecedora da fotografia paraense e dos espaços museais de Belém.

Virtualmente, as salas do Museu do Estado do Pará foram reproduzidas e até a iluminação já veio estudada. Blocos de concreto e ripas de madeira invadiram o museu e o que o público irá ver a partir do dia 21 será uma montagem distinta do tratamento tradicional que normalmente é dado ao MEP, propondo o museu como um espaço mais cênico em que a iluminação, a cargo de Lúcia Chediek, dialoga mais diretamente com as obras. A estética se aliou a necessidade de encontrar soluções para realizar a exposição de maneira adequada diante da atual realidade. “A minha preocupação foi a de colocar os trabalhos na exposição de um jeito que a pessoa que visita se sinta acolhida, se sinta bem-vinda”, disse Rosely.

A mostra Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos exibirá os trabalhos de Alline Nakamura (SP), Andreev Veiga (PA), Arthur Seabra (PA), Beto Skeff (CE), Cecília Urioste (PE), Élcio Miazaki (SP), Fernando Jorge (CE), Hans Georg (RJ), Henrique Montagne (PA), Iezu Kaeru (PE), José Diniz (RJ), Karina Motoda (SP), Lara Ovídio (RJ), Melvin Quaresma (PA), Miriam Chiara (MG), Tetsuya Maruyama (RJ), Vanessa Ramos Carvalho (BA) e Sérgio Carvalho (PI) e Zé Barretta (SP).

Anna Ortega (RS), premiada com a Residência Artística Belém, e Suely Nascimento (PA), premiada com a Residência Artística Recife, também participarão da mostra. As duas embarcam para as suas residências no início de 2021, assim como o grupo formado por Janaina Miranda (DF), Ícaro Moreno Ramos (MG) e Gabriela Sá (RN), Jessica Lemos (BA), Giovanna Picanço Consentini (PA) e Marcílio Caldas Costa (PA), vencedores da Residência Farol, que irão para a residência coletiva na Ilha de Mosqueiro sob a coordenação de Lívia Aquino.

O Lago do Esquecimento, de Paula Sampaio, artista convidada nesta edição.

ARTISTA CONVIDADA

A fotógrafa Paula Sampaio é a artista convidada desta edição. Seu trabalho tem forte cunho documental e se debruça sobre temas como ocupação, memória, migração e colonização na região amazônica.

Em 2013, ela lançou o livro O Lago do Esquecimento, fruto de sua pesquisa sobre o impacto do represamento das águas do rio Tocantins para a quarta maior hidrelétrica do mundo: Tucuruí.

Na paisagem transformada pela inundação, Paula encontrou restos de árvores, animais e de histórias afogadas nesse lago de esquecimentos. Também encontrou as pessoas que vivem em torno das águas represadas, antigos moradores que viram a sua vida transformada pela força das águas e da ação humana.

O Lago do Esquecimento nunca havia sido apresentado no formato de uma exposição individual e este foi o recorte escolhido por Mariano Klautau Filho na curadoria desta mostra. “Estou muito contente em poder contar com o trabalho da Paula Sampaio como convidada desta edição, uma artista cuja obra já acompanho desde o final dos anos 1980 e que venho estudando, mais especialmente desde o início dos anos 2000. E creio que a série O Lago do Esquecimento é um trabalho inquietante e bastante atual porque trata do desprezo pela natureza e pelas comunidades que vivem na Amazônia, além de nos provocar um impacto visual que está relacionado diretamente ao aspecto trágico do tema”, finalizou o curador da exposição.

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SERVIÇO: 11º Diário Contemporâneo abre agendamento de visitas. Local: Museu do Estado do Pará. O agendamento de visitas é feito pelo site www.diariocontemporaneo.com.br. A visitação seguirá aberta até 20 de dezembro, de terça a sexta, das 10 às 16h, sábado e domingo, das 09 às 14h. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática e patrocínio da Alubar. Informações: (91) 98367-2468 e educativopremiodiario@gmail.com.